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Novas tecnologias

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Os momentos de crise, a despeito de todas as suas consequências, são também os de grande criatividade, por induzirem à busca de alternativas para enfrentá-los. Na Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945), começou a aplicação da penicilina, descoberta em 1928 pelo médico Alexander Fleming, juntamente com os cientistas Ernst Boris Chain e Howard Walter Florey, que criaram o método de produção em massa. O mundo ainda procura a vacina contra o coronavírus, mas é apenas questão de tempo. Até lá, o isolamento ainda é a recomendação defendida pela Organização Mundial de Saúde para evitar o contágio em massa, que poderia levar ao colapso a rede de atendimento médico.

E, com a população isolada, as novas tecnologias se tornaram uma ferramenta eficaz para deixar as pessoas conectadas e, sobretudo, mantendo, mesmo a distância, as suas atividades. Há aplicativos de toda ordem, que passam pelo modelo delivery chegando ao trabalho em casa. A prática tornou-se a alternativa de milhões pelo mundo afora, desafiando os provedores na manutenção de conexões adequadas.

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A lição a ser tirada da pandemia passa, necessariamente, pelo mundo que virá. O desafio da ciência social é estabelecer hipóteses sobre as relações humanas. A ciência da computação vai buscar novas ferramentas além das que ora estão sendo utilizadas em vários formatos, inclusive para manter escolas em plena atividade a distância e os organismos de poder funcionando. O Judiciário, o Ministério Público, o Congresso, as assembleias e as câmaras municipais têm realizado sessões virtuais com grande eficiência, sinalizando para os novos tempos.
Muitos, no entanto, estão na frente de combate, como os profissionais da saúde, da segurança e dos meios de informação, entre tantos outros.

Voltando à tecnologia, as eleições de outubro são um desafio, a despeito do aperfeiçoamento da biometria. Chegará um tempo em que será feita pela via virtual? Provavelmente sim, com a implementação de novos mecanismos de segurança e facilidade de acesso em todas as regiões. O Brasil tem um longo caminho percorrido por meio das urnas eletrônicas.

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É fato ser cedo para tantas considerações, mas há claras evidências de quebra de vários paradigmas que serão robustecidos pelas discussões acadêmicas já em curso.

A superação da pandemia não tem data anunciada, mas o mundo será outro sob todos os aspectos.

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