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JF e região permanecem na onda roxa do Minas Consciente pelo menos até 11 de abril

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O Governo de Minas Gerais prorrogou a vigência da onda roxa do programa Minas Consciente em 13 das 14 macrorregiões de Saúde do Estado, incluindo a Sudeste, que tem Juiz de Fora como principal cidade e referência. Assim, as regras mais restritivas dos protocolos estaduais para o enfrentamento à pandemia da Covid-19 serão mantidas no município e na região pelo menos até 11 de abril. Uma flexibilização das restrições é estudada a cada ciclo de sete dias.

Juiz de Fora e região entraram na onda roxa do programa Minas Consciente em 13 de março. Desde então, seguem as regras mais restritivas dos protocolos estaduais. Antes, porém, com início no dia 8 de março, a cidade já vivia sobre balizas mais rígidas e basicamente com as atividades comerciais restritas àquelas tidas como essenciais, visto que a Prefeitura já havia colocado o município na faixa roxa do programa JF pela Vida, que estabelece regulamentos municipais para o combate à pandemia.

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As faixas roxas dos protocolos municipais e estaduais são consideradas medidas extremas e colocadas em prática quando há ameaça real de colapso da rede de saúde da cidade, da região ou de todo o estado. Exatamente por conta disso, a partir do dia 15 de março, o Governo de Minas decretou a onda roxa do Minas Consciente para todas as macrorregiões de saúde mineiras. Na última semana, por exemplo, o estado registrou recorde de novos casos notificados de contaminação pelo novo coronavírus.

Triângulo do Norte avança para a onda vermelha

Nesta quarta-feira (31), contudo, o Governo de Minas anunciou que, após passar cerca de 30 dias na onda roxa, a macrorregião de Saúde Triângulo do Norte, primeira a ser inserida na fase mais restritiva do plano, apresentou melhora em todos os indicadores relacionados à Covid-19. Assim, a localidade vai avançar para a onda vermelha dos protocolos estaduais.

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“A decisão foi tomada nesta quarta-feira, pelo Comitê Extraordinário Covid-19 – grupo que se reúne semanalmente para avaliar a evolução da pandemia no estado – e passa a valer a partir do dia 5 de abril”, diz o Estado. O Governo afirma ainda que “as outras localidades ainda não apresentaram uma queda sustentada na taxa de óbitos e de ocupação em leitos de UTI e, por isso, deverão seguir as medidas mais restritivas pelo menos até 11 de abril”.

Diante da manutenção de um cenário preocupante e de esgotamento da rede de saúde, o governador Romeu Zema (Novo) pede cautela. “Tivemos mais uma semana de recorde, tanto no Brasil quanto em Minas. Infelizmente, os números de óbitos e a taxa de ocupação de leitos estão subindo na maior parte das regiões. Seguimos com os esforços para ampliar leitos, apesar da falta de recursos, principalmente humanos, e, mais recentemente, de insumos. Contamos com o apoio da população para superarmos essa fase o quanto antes”, afirmou.

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Segundo o jornal O Tempo, de Belo Horizonte, as medidas serão detalhadas em entrevista coletiva com o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, às 14h.

Número de casos cresce 7% no estado; de óbitos, 8%

Os números do Governo de Minas apontam que, na última semana, o estado apresentou aumento de 6,9% no número de casos e de 8,1% nos óbitos. “A incidência da doença cresceu 20% nos últimos 7 dias e 41% em 14 dias”, afirma a Administração Zema.

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“A positividade atualmente é de 43%, o que significa que esse é o percentual de resultados positivos para Covid-19 entre pacientes com sintomas gripais”, diz nota do Governo, que reforça que a incidência da doença também vem aumentando em cidades com menos de 30 mil habitantes. “Atualmente, são apenas 93 municípios desse porte com menos de 50 casos a cada 100 mil habitantes nos últimos 14 dias. Na última semana, o número era de 141.”

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