Um homem, de idade não informada, preso na operação Dupla Face, deflagrada em 30 de abril do ano passado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), foi condenado a mais de 14 anos de prisão pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico de drogas.
Na ocasião, ele estava foragido do complexo penitenciário de Ponte Nova, desde 2017, onde já cumpria pena, e era um dos indivíduos mais procurados da Zona da Mata, segundo o MPMG. Outros seis comparsas do traficante também foram condenados. Na época da operação, o homem foi preso em Campo dos Goytacazes, no norte do estado do Rio de Janeiro.
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Segundo o promotor de Justiça, Breno Costa da Silva Coelho, coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Regional da Zona da Mata, unidade Visconde do Rio Branco, a integração entre as forças de Segurança Pública possibilitou, apenas este ano, a condenação de mais de 20 pessoas envolvidas com a prática do tráfico interestadual de drogas.
Operação Dupla face
A operação foi resultado do trabalho integrado entre o Gaeco Regional da Zona da Mata, do Gaeco do Rio de Janeiro e a Coordenadoria de Segurança e Inteligência do Ministério Público do Rio de Janeiro.
À época, a operação desta contou com a participação de promotores de Justiça dos estados de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, servidores dos respectivos Ministérios Públicos, policiais militares e membros dos Gaecos e da CSI/MPRJ.
O nome Dupla-Face faz menção à dupla personalidade do indivíduo preso e, agora condenado, que, utilizando documentos falsos, apresentava-se como um microempresário no estado do Rio de Janeiro, enquanto sua principal atividade seria o tráfico interestadual drogas, tendo como primordial área de atuação a Zona da Mata mineira e a cidade do Rio de Janeiro.