O Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) reforçou, na manhã desta quarta-feira (19), que os motoristas que saem das microrregiões de Ubá, Viçosa e Ponte Nova, na Zona da Mata mineira, em direção a Juiz de Fora, devem seguir pela MG-353, no trajeto que passa por Piraúba, Guarani, Rio Novo, Goianá até Coronel Pacheco, onde podem retomar o percurso normal. O desvio continua sendo necessário, já que a rodovia MG-133 segue interditada na altura do km 21, entre os municípios de Tabuleiro e Coronel Pacheco, desde o dia 29 de janeiro. Um acesso alternativo, por meio de uma propriedade privada, está sendo construído, mas não foi oficialmente liberado. De acordo com o DER-MG, ainda não há previsão para a liberação da estrada e/ou da passagem que está sendo criada.
Apesar disso, motoristas têm atravessado o acesso alternativo nos últimos dias. “Existe uma ansiedade por parte da população, mas que coloca em risco a segurança de quem passa por um trecho que ainda não teve as obras concluídas”, informou a assessoria do DER-MG. “O trecho está fechado, e o andamento das obras está sendo ditado pelas condições do tempo. A orientação é que as pessoas continuem fazendo o desvio por Piraúba, pois quando o acesso estiver liberado, iremos informar.”
O tenente Júlio César de Almeida, comandante do 1º Pelotão da Polícia Militar Rodoviária, reiterou o pedido de prudência aos motoristas. “Para liberar o acesso alternativo, precisamos fazer uma avaliação técnica de riscos do local antes. Estamos sabendo que a população liberou a passagem por conta própria e, com isso, os motoristas estão sendo induzidos ao erro. Nós pedimos para que as pessoas continuem fazendo o desvio de rota, priorizando a segurança de todos. Em breve, nós e o DER-MG daremos um parecer técnico sobre este acesso.”
Interdição
Na madrugada do dia 29 de janeiro, uma cratera se abriu no km 21 da rodovia MG-133 após o asfalto ceder por conta das chuvas. A situação provocou um grave acidente, em que uma mulher de 37 anos morreu e outras seis pessoas ficaram feridas. Desde então, o trecho está interditado. No dia 1º de fevereiro, um acesso alternativo, por meio de uma propriedade privada, começou a ser construído no local, mas ainda não foi concluído. A previsão era de que a liberação do desvio ocorresse na última terça (18), mas foi adiada.
A alternativa encontrada, desde então, tem sido o desvio de rota passando por Piraúba. Neste percurso, a viagem se torna mais longa e demorada, o que tem causado transtornos para moradores da região que trabalham, estudam e, principalmente, realizam tratamento de saúde em Juiz de Fora.