O Instituto Estadual de Florestas (IEF) informou que, a partir desta sexta-feira (18), o número máximo de visitantes no Parque Estadual do Ibitipoca será de 600 visitantes por dia, metade do que vinha sendo praticado. A mudança faz parte do termo de acordo firmado, no dia 2 de abril, entre o Ministério Público de Minas Gerais e o IEF, que realiza a gestão do parque. A redução, segundo o IEF, visa a garantir que o turismo ecológico seja realizado no parque de forma sustentável. O número máximo de barracas na área de camping também ficou reduzido a 30 unidades.
As novas regras foram estabelecidas pela portaria 22 do IEF, publicada na quinta (17). A norma ainda estabelece horários máximos de saída da portaria do parque para o cumprimento dos roteiros. Para quem deseja realizar o Circuito da Janela do Céu, o limite é de até 10h; para o Circuito do Pico do Peão, até meio-dia; e para o Circuito das Águas, até 15h. Já o roteiro que envolve a Parte Alta do Circuito das Águas, cuja realização só pode ocorrer acompanhado de condutores credenciados pela administração do parque, o horário limite é de até o meio-dia.
O documento ainda reiterou os horários de funcionamento do Centro de Visitantes: das 8h às 13h, em dias úteis, e das 7h às 12h e das 13h às 16h, aos finais de semana e feriados. Para o Centro de Administração, o horário é das 8h às 12h e das 13h às 17h, em dias úteis; para a loja de souvenir, das 8h às 17h todos os dias; e para o restaurante e a lanchonete, das 8h às 17h, se for visitantes, e das 8h às 22h, se for campistas, todos os dias.
O termo de acordo entre Ministério Público e IEF inclui diversas medidas que visam a preservação e recuperação da unidade de conservação, além da segurança dos visitantes. Entre as exigências estão a realização de diagnóstico completo dos danos ambientais existentes, por meio de novo estudo de capacidade do parque; implementação de sistema eletrônico de venda de ingressos na portaria do Parque, com a respectiva cancela eletrônica integrada ao sistema; e adoção de medidas para minimizar o processo erosivo dentro da unidade de conservação, assim como a fiscalização e recuperação das cavidades alvos de pichação. A unidade de preservação e de conservação possui 1.488 hectares e está situada na divisa das bacias do Rio Grande e do Rio Paraíba do Sul.