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PM suspeito de matar ex-esposa a tiros segue foragido

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O paradeiro do soldado da Polícia Militar suspeito de assassinar a tiros a ex-mulher Sthefania Parenti Ferreira Novaes, 29 anos, no município de Santos Dumont, ainda é desconhecido. Desde o último sábado (14), data em que ocorreu o crime, ele é procurado pelas polícias Civil e Militar. Segundo informou o comandante da 63ª Companhia de Santos Dumont, major Nélio Condé, que coordena o rastreamento, um alerta foi emitido para todo o estado com o objetivo de encontrar o soldado e resgatar a filha do casal, 4, raptada logo após o crime. “Já recebemos algumas informações importantes. Todas as frações estão ciente, e as buscas prosseguem.” O crime teria sido motivado pelo fato do policial não ter aceitado do fim do relacionamento.

Sthefania foi encontrada ainda agonizando no chão da sala da casa onde morava, no Bairro Córrego do Ouro, após ser atingida por tiros no tórax e abdômen. Ela não resistiu, e o óbito foi confirmado no local. Segundo o registro policial, o militar teria entrado no imóvel aproveitando a chegada de um motoboy que faria a entrega de um lanche. Um rapaz, 24, abriu o portão para receber a encomenda e foi surpreendido pelo suspeito já com uma arma de fogo em punho e fazendo ameaças. Os disparos foram ouvidos logo depois. Após o assassinato, o homem saiu com a filha no colo e embarcou no veículo estacionado nas proximidades, seguindo em direção ao Bairro Ponte Preta. Ainda segundo a PM, pessoas tentaram impedir que ele levasse a menina, mas não obtiveram êxito. O carro usado pelo suspeito na fuga teria sido pego emprestado de um conhecido, já identificado pela polícia.

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O militar era lotado no município de Campestre, no Sul de Minas, mas estava afastado por problemas psicológicos, como informou Condé. Em novembro de 2017, ele foi preso depois de usar a pistola ponto 40 de serviço para ameaçar a ex-mulher. Em fevereiro deste ano, houve nova ameaça, mas o homem conseguiu fugir. Sthefania chegou a registrar alguns boletins de ocorrência contra o ex-companheiro e estava com medida protetiva. Informações da criança e do suspeito podem ser repassadas à polícia pelo 190 ou pelo 181, do Disque-Denúncia Unificado (DDU). O anonimato é garantido.

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