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Estudante é agredido dentro de sala de aula por colega em Guarani

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Um estudante de 16 anos, morador de Guarani, cidade que fica a 75 quilômetros de Juiz de Fora, foi agredido a socos e tapas dentro da sala de aula por uma colega. O caso aconteceu na quarta-feira (16), por volta das 7h, na Escola Estadual José Alvarez Filho. A família registrou boletim de ocorrência e afirmou à Tribuna que espera que a escola adote medidas contra a agressora. De acordo com a mãe do aluno agredido, a cabeleireira Marília Egydio dos Santos, 34, o filho tem sido vítima de bullying de forma recorrente e já teria sofrido outras agressões físicas. Apesar de não estar com lesões físicas aparentes, nesta quinta, ela diz que o filho não foi à aula. Conforme Marília, o jovem sofre de déficit de atenção e recebeu recentemente laudo médico para que seja investigada a possibilidade de diagnóstico de transtorno do espectro autista (TEA).

Segundo a mãe, a colega teria agredido seu filho após ele sentar-se na carteira que era utilizada por ela durante as aulas. “Ele chegou na sala de aula, viu que a sua carteira não estava no local e sentou na da colega. Quando ela percebeu, ela foi para cima dele e deu vários socos e tapas. Meu filho em nenhum momento reagiu ou brigou com a garota. Essa agressão é algo totalmente inadmissível.”

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O momento da agressão foi filmado por colegas, e o vídeo circulou por grupos de WhatsApp da escola. Foi dessa forma que Marília soube o que tinha acontecido com o filho. Ao tomar conhecimento do fato, ela narra ter ido à escola, que alegou não saber da agressão até aquele momento. Diante da situação e de outros incidentes com o filho, a família procurou a polícia para registro da ocorrência. “O que a gente quer é Justiça. Meu filho não pode ficar sendo agredido dessa forma. Já reclamei diversas vezes na escola sobre o bullying que ele sofre e nada é feito. Eles precisam tomar uma medida mais séria e não só suspender a aluna das aulas por dois dias.”

A Tribuna entrou em contato com a escola e com a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG). Em nota, a pasta estadual informou que a equipe de inspeção escolar da Superintendência Regional de Ensino (SRE) Ubá vai apurar o fato junto à instituição de ensino e analisar quais serão as medidas cabíveis às agressões. Segundo a secretaria, o caso também está sendo acompanhado pelo Colegiado Escolar. A escola alega que a situação ocorreu dentro da sala de aula em momento que antecedeu às atividades e quando não havia professor no ambiente.

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A reportagem tentou ouvir a família da adolescente envolvida, mas a escola informou que não poderia passar o contato dos responsáveis pela aluna. A Tribuna está à disposição da família caso queira se manifestar.

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