Um dos principais líderes de uma organização criminosa da região, que foi preso no município de Guidoval nesta quinta-feira (16), possuía condenações por tráfico e associação para o tráfico, além de estar sendo processado por formação de organização criminosa armada, conduta equiparada ao tráfico de drogas, tráfico de drogas e porte de arma de fogo. Ele também já tinha trocado tiros com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) em dezembro do ano passado, em Três Rios (RJ).
Nesta quinta, ele foi encontrado escondido em um sítio alugado, na companhia de comparsas. O preso atuava na organização envolvida com tráfico de drogas, homicídios e porte ilegal de armas de fogo nos municípios de Visconde do Rio Branco, Ubá e região. A prisão fez parte da operação Monte Castello, do Ministério Público de Minas Gerais, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Os policiais cercaram a casa onde o líder do grupo criminoso estava. Dois indivíduos foram vistos pelos policiais militares, um deles com uma arma de fogo na cintura. Ao notarem a presença policial, os homens tentaram fugir, mas não conseguiram. No local, foi localizada uma pistola importada com dispositivo que altera a cadência de tiros para o modo “rajada”. Além disso, foram apreendidas mais de cem munições e diversos carregadores, entre eles carregadores alongados, similares aos utilizados pelas facções do Rio de Janeiro. As equipes policiais também apreenderam uma motocicleta clonada, dinheiro e drogas ilícitas.
Conforme o Gaeco, o município de Visconde do Rio Branco vivenciou cenas de terror no final de 2022, quando cinco indivíduos foram executados em um bairro dominado pelo homem preso durante a operação Monte Castello. Além do quíntuplo homicídio, várias outras mortes ocorreram nas cidades de Visconde do Rio Branco e Ubá, em decorrência da guerra entre facções criminosas.