Dois macacos encontrados mortos em Além Paraíba, município distante de Juiz de Fora cerca de 135 quilômetros, estavam com febre amarela. O resultado positivo para a doença foi confirmado na manhã de terça-feira (15), pela Secretaria de Saúde do município em sua página no Facebook. Segundo a postagem, seis animais encontrados mortos na cidade foram enviados para análise no laboratório de referência do estado. Dois macacos, localizados sem vida no Bairro Sítio Branco, estavam com febre amarela. Por conta da confirmação, o município está se mobilizando para fazer ações de combate à doença e uma campanha de vacinação.
Conforme a publicação no Facebook, a Secretaria de Saúde está intensificando o bloqueio vetorial. A equipe de Combate à Dengue, em parceria com a Secretária de Obras, Defesa Civil e Fiscalização de Posturas, vai realizar um “arrastão” de limpeza, tratamento e inspeção em todas as residências e terrenos baldios no Bairro Sítio Branco. Serão inspecionadas e tratadas todas as residências, e os proprietários cujos imóveis apresentarem algum risco ou estiverem em desacordo com os trabalhos serão notificados na mesma hora.
Desde terça-feira, todas as unidades de saúde estão abertas para a população receber a imunização contra a doença. No próximo sábado, o Centro Municipal de Especialidades Clínicas ficará aberto das 8h às 22h. A unidade fica na Rua José Vital dos Réis, 15, no Bairro Porto Velho. Segundo a Secretaria de Saúde, deverá ser vacinada a população entre 9 meses e 59 anos. Idosos e gestante só recebem a dose com indicação médica. Quem já tomou uma dose da vacina não precisa se imunizar novamente. Dúvidas podem ser esclarecidas em qualquer unidade de saúde ou pelo telefone (32) 3462-6800.
No início deste ano, em Juiz de Fora e diversas outras cidade da região foram confirmadas mortes de macacos por febre amarela. Não se teve notícia da doença em humanos na região. De acordo com informações da Secretaria de Saúde de Juiz de Fora, 40 macacos encontrados mortos na cidade foram enviados para análise. Três deles estavam infectados com a doença.
Até maio, pelo menos 1.139 casos haviam sido notificados em Minas e 151 mortes de humanos foram confirmadas. Mesmo após o surto, as autoridades de saúde do estado recomendaram que fosse mantida a vacinação para pessoas ainda não protegidas, ou seja, aquelas que nunca tenham tomado doses ao longo de toda a vida.