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Humorista Gustavo Mendes é suspeito de agredir jovem de 19 anos

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Foto: Arquivo pessoal/Fernanda Belotti
Por Matheus Policarpo, estudante colaborador sob supervisão do editor Wendell Guiducci

Uma jovem de 19 anos denunciou o humorista Gustavo Mendes no último sábado (9) por agressão. Segundo Fernanda D’Ornellas Bellotti, o caso ocorreu na madrugada, por volta de 3h30, em um bar na cidade de Guarani, onde o comediante a teria atacado após fazer uma piada sobre o pai dela, candidato a prefeito na última eleição. “Ele me perguntou quem era meu pai. Respondi que era filha do Fernando Bellotti, e ele falou que na próxima eleição iria apoiá-lo. Depois, fez piada com um apelido que rotularam meu pai durante a eleição. Disse que não havia achado graça, daí ele começou a me chamar de ‘otária’ e que minha família era um ‘bando de merda’. Quando meu irmão escutou e se levantou, o Gustavo me desferiu um soco no rosto. Quebrou a lente no meu rosto. Por sorte, não atingiu meu olho”, contou Fernanda em entrevista à Tribuna.

No boletim de ocorrência feito na 293ª Companhia da Polícia Militar (PM), a jovem declarou que foi “agredida com um tapa no rosto, sem motivo aparente” após conversar com Gustavo. Em seguida, Fernanda foi encaminhada ao Hospital Dr. Armando Xavier Vieira, onde foi atendida e diagnosticada com um corte no supercílio esquerdo. Em seu depoimento à polícia, a jovem disse que o humorista foi embora após o episódio. A PM realizou uma busca na região próxima ao estabelecimento, mas ele não foi encontrado.

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Em nota, por meio de sua assessoria, Gustavo Mendes disse que o caso foi uma discussão política e que não houve agressão. “Tudo não passou de uma discussão política e acabei entrando no assunto para me defender. Como sou uma pessoa conhecida na cidade, acabei virando o alvo. O ambiente, um bar, estava com muito barulho, todos falavam muito alto, tive também que alterar a minha voz, mas nunca em um tom agressivo, isso não combina comigo. E ao contrário do que foi informado, eu jamais agredi ou agrediria alguém física ou verbalmente, tão pouco uma mulher. Uma simples olhada em meu trabalho, na minha historia, verifica-se logo que sempre trabalhei em favor da minoria e rechaçando a covardia. Defendo, como sempre defendi também, o ideal do povo da minha cidade e vou continuar defendendo, pois acredito que Guarani  é um bom lugar para se viver.”

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