Ao contrário do que foi previsto pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), o trecho da BR-116 que deveria ser liberado nessa terça-feira (4) continuará interditado por tempo indeterminado. De acordo com a PRF, geólogos do Dnit estiveram no local para avaliar e medir o alcance do deslizamento de terra e rochas ocorrido no sábado (2). Os estudos dos profissionais indicaram que ainda há material em deslocamento. Para evitar acidentes, mediante novas movimentações de terra, os estudos devem continuar, até que uma solução definitiva para o problema seja decidida. Em função dessa análise, ainda não há condições para liberar a via, por enquanto.
Os veículos com destino a Leopoldina ainda podem fazer desvio pela MGC-265, na rota de Miraí e Cataguases. Quem estiver em direção a Muriaé deverá fazer o caminho inverso. De acordo com a PRF, o deslizamento ocorreu nas primeiras horas do sábado, no trecho conhecido como Serra de Belvedere (Serra de Muriaé). Montes de terra e fragmentos de rochas ocuparam a pista no sentido Muriaé/Leopoldina. O local foi sinalizado para alertar os motoristas.