Um homem de 34 anos foi preso em Goianá, a cerca de 50 quilômetros de Juiz de Fora, no último sábado (1º), por suspeita de estuprar uma menina de 5 anos. De acordo com informações da Polícia Militar, exames apontaram lesões no ânus da criança. A PM informou que o rapaz já havia aparecido como suspeito de praticar o mesmo crime em março. Na ocasião, a vítima foi uma menina de 2 anos, moradora da mesma cidade.
Na ocorrência de sábado, segundo a PM, os militares foram acionados via 190 e informados sobre o caso. Em contato com a mãe da vítima, a equipe policial foi informada de que a menina teria ido à casa de uma tia e, de lá, seguido sozinha até o endereço de outra criança vizinha para pegar uma mamadeira. Quando voltava, o homem, que também reside nas imediações, chamou a vítima para entrar em sua casa.
Conforme a PM, a criança teria negado, mas foi segurada pelo braço e puxada para dentro do imóvel do suspeito. Ela teria gritado por socorro, mas foi impedida pelo homem, que teria ameaçado matar seus pais caso ela contasse o que ocorreu. O suspeito teria feito sexo oral na menina e dado tapas em suas nádegas. Ela conseguiu correr e chamar a mãe. Após o crime, o homem foi visto fugindo, pulando muros de residências vizinhas. Ele foi capturado durante buscas da PM e levado para a delegacia de Polícia Civil de Juiz de Fora.
O documento policial ainda cita que a menina estava muito nervosa e chorando. Ela foi levada para a unidade de saúde de Rio Novo e, de lá, conduzida para o HPS de Juiz de Fora, onde foi atendida pelo Protocolo de Atendimento ao Risco Biológico Ocupacional e Sexual (Parbos). Uma médica constatou lesões no ânus da menina. Ela foi medicada e liberada.
Suspeito teria praticado crime semelhante
Em consulta ao sistema, os policiais militares descobriram que o homem já havia sido suspeito de abusar de uma criança de 2 anos, em março. Segundo o boletim da época, ele foi visto por um trabalhador, que estava em uma laje, entrando com a criança dentro de um bambuzal. A testemunha estranhou a situação e resolveu ir atrás. Ao chegar no matagal, ouviu o choro da menina e acionou a PM.
Ao chegarem no local, os militares se depararam com o homem segurando a criança já em via pública. Questionado, ele não soube explicar de onde vinha, mas disse que estava com a menina com o consentimento de sua mãe, versão negada pela genitora da bebê. Ela teria constatado alterações na fixação da fralda da menina e lesões em sua boca e órgão genital. A menina também foi atendida pelo Protocolo de Atendimento ao Risco Biológico Ocupacional e Sexual (Parbos) do HPS, mas a conjunção carnal foi descartada.