A reunião com o presidente Jair Bolsonaro (PL), prevista para acontecer nesta terça-feira (2), teve um final positivo para a candidatura do senador Carlos Viana (PL) ao Governo de Minas. Sem acordo para uma composição de apoio mútuo com o governador Romeu Zema (Novo), candidato à reeleição, Bolsonaro definiu seu palanque em Minas e deu aval para o lançamento do nome de Viana para o Palácio da Liberdade.
“No dia 2 de abril, eu fui chamado ao Palácio do Planalto pelo presidente Bolsonaro e convidado a ser candidato ao Governo de Minas Gerais. De lá para cá, temos feito uma série de negociações, de conversas. Tenho visitado o estado como sempre fiz. Nesta terça-feira, nós chegamos a uma decisão muito importante para toda Minas Gerais. O partido ao qual estou filiado, o PL, juntamente com o União Brasil, o Republicanos e o PSC decidiram manter a minha candidatura ao Governo de Minas Gerais”, relatou Viana, em vídeo compartilhado nas redes sociais.
Segundo o senador, durante a reunião com o presidente Jair Bolsonaro, ainda ficou definido o bloco partidário que dará sustentação a sua candidatura. Além do PL, estarão no mesmo projeto o União Brasil, que deve indicar um nome para compor a chapa como candidato a vice-governador; o PSC, que deve integrar a composição com o nome do deputado estadual Cleitinho Azevedo (PSC), candidato ao Senado; além do Republicanos.
“O vice será cedido pelo União Brasil. Isso já ficou acertado, juntamente com o presidente. Eu quero agradecer aqui, profundamente, ao deputado federal Marcelo Álvaro Antônio, que abriu mão de disputar o Senado. Hoje, nós teremos o nome do deputado estadual Cleitinho Azevedo (PSC) para compor a chapa como candidato ao Senado”, reforçou Viana.
A situação da pré-candidatura de Carlos Viana ainda estava em aberto, após o senador não ter tido seu nome confirmado na disputa na convenção do PL, no dia 20 de julho. No último sábado, o próprio Viana chegou a afirmar que uma definição sobre sua candidatura seria decidida nesta terça-feira, em encontro com o presidente Jair Bolsonaro.