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Servidores paralisam atividades na sede da Superintendência de Saúde

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Foto: Leonardo Costa

Servidores ligados à Superintendência Regional de Saúde de Juiz de Fora (SRS/JF) cruzaram os braços na manhã desta quarta-feira (28), para cobrar do Governo de Minas o cumprimento de várias reivindicações, entre elas o reajuste salarial e a redução de carga horária para 30 horas semanais. Cerca de 30% do efetivo estão paralisados, entretanto, segundo o comando local do movimento, os serviços na unidade não foram comprometidos. Os manifestantes realizaram ato na porta da SRS, que fica na Avenida dos Andradas, na antiga sede do Palácio da Saúde, até o início da tarde.

“Lutamos pelo direito do nosso reajuste, que não ocorre desde 2015 e resulta em uma perda real de 21,1%. Além disso, pedimos pela isonomia das carreiras em outros órgãos do estado em relação à ajuda de custo”, explica a representante dos servidores envolvidos no ato, Joana D’Arc da Costa Zanelli. Ela reitera que trata-se de um movimento não vinculado ao Sindicato Único dos Trabalhadores de Saúde de Minas Gerais (SindSaúde/MG), mas que conta com apoio da Associação dos Especialistas em Política e Gestão de Saúde e do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado de Minas Gerais (Sindpúblicos-MG).

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A isonomia pretendida está relacionada à ajuda de custo concedida em janeiro aos servidores da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, no valor de R$ 105 por dia de trabalho, conforme Decreto nº 47.326/2017, publicado no final de dezembro. “A ajuda de custo não é caracterizada como abono e nem gratificação, logo, não incide sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal, mas sobre metas trabalhadas. Então, auxilia apenas os servidores que estão na ativa, sem causar impacto em casos de afastamento”, ressalta Joana.

O movimento está sendo realizado em todas as 28 unidades regionais de saúde de Minas e na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte. Os servidores já estão em conversa com representantes do Gabinete e da Seplag. “Estamos em diálogo para negociações das pautas. Caso as demandas não sejam atendidas, poderemos fazer paralisações pontuais e até falar em greve. Mas este é um último recurso, que não queremos ter que usar”, disse Joana.

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De acordo com Joana, o saldo do movimento é positivo. “Conseguimos conversar com a população, explicando as nossas reivindicações, as pessoas passaram, se interessaram. Mostramos o que geralmente não aparece, o que impacta na vida do servidor, não só financeira, mas também emocionalmente.”

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