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Vereador apresenta projeto de lei para trocar radares por lombada eletrônica em JF

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O vereador Bejani Júnior protocolou, na última segunda-feira (25), um projeto de lei que quer proibir a instalação, utilização e adoção de radares móveis ou fixos sem a função de lombada eletrônica em Juiz de Fora. Neste sentido, a proposição determina que “todos os radares móveis ou fixos sem a função de lombada eletrônica deverão ser substituídos por lombadas eletrônicas, no prazo máximo de seis meses.” O texto, todavia, não apresenta qualquer tipo de impacto financeiro e define que as despesas decorrentes da troca de tecnologia “correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário”.

Ainda em início de tramitação, o texto ainda precisa passar pelas comissões temáticas da Casa, incluindo a Comissão de Legislação, Justiça e Redação, antes de ser discutido e votado em plenário. Segundo o vereador Bejani Júnior, o objetivo do projeto é “impedir a transformação do sistema de fiscalização em uma indústria da multa”. “Os radares se tornaram verdadeiras máquinas arrecadatórias, pois passaram a ter nessa função o que importa aos gestores do trânsito, embora devessem priorizar a inibição do excesso de velocidade”.

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Assim, o parlamentar defende que a “ondulação transversal ou lombada eletrônica pode ser utilizada onde se necessite reduzir a velocidade do veículo de forma imperativa, nos casos em que estudo técnico de engenharia de tráfego demonstre índice significativo ou risco potencial de acidentes cujo fator determinante é o excesso de velocidade praticado no local e onde outras alternativas de engenharia de tráfego são ineficazes”.

O vereador pontua que a lombada eletrônica, hoje prevista em resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contram) de 13 de dezembro de 2011, é o redutor – também eletrônico – com medidor de velocidade, do tipo fixo, com dispositivo registrador de imagem, destinado a fiscalizar a redução pontual de velocidade em trechos considerados críticos, cujo limite é diferenciado do limite máximo regulamentado para a via ou trecho em um ponto específico indicado por meio de sinalização.

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“Lombadas eletrônicas são bem mais chamativas que radares, sejam eles fixos ou móveis. Há duas torres com um marcador eletrônico, que mostra a velocidade do veículo no momento em que ele passa pelo local. Antes dela, há ainda avisos através da sinalização de trânsito”, afirma o vereador na justificativa do projeto de lei. Bejani Júnior ainda considera que o desrespeito às leis de trânsito é o principal causador de acidentes no país, sendo uma das principais infrações o excesso de velocidade.

“Portanto, o controle pelos chamados equipamentos medidores de velocidade passou a ser um mal necessário, para evitarmos ainda mais acidentes de trânsito. Ainda que não se queira transformar o infrator de trânsito em vítima, é perceptível o viés de arapuca dos controladores de velocidade tipo pardal ou dos radares estáticos. O número elevado de veículos na cidade e a poluição visual acabam exigindo atenção do motorista aos radares, desviando sua atenção do trânsito. Entendemos que este tipo de controle de velocidade contraria o sentido educativo da legislação”, reforça Bejani.

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