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Procedimento apura suposto abuso de poder econômico de Zema

Durante corpo a corpo no Calçadão, Zema foi cumprimentado por simpatizantes (Foto: Felipe Couri)

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A Procuradoria Regional Eleitoral de Minas Gerais apura suposto abuso de poder econômico cometido por Romeu Zema (Novo), que disputa, em segundo turno, o Governo de Minas Gerais com o senador Antonio Anastasia (PSDB). De acordo com a assessoria do Ministério Público Federal no estado, “o procedimento ainda está sob análise”. Não foram dados maiores detalhes sobre o andamento das análises.

Matéria publicada pelo jornal “Folha de São Paulo” na tarde desta quinta-feira (25), porém, afirma que as apurações, em várias cidades, vão no sentido de verificar se Zema teria se aproveitado do fato de ser ligado a um grupo que detém mais de 400 lojas e de 5 mil funcionários para fomentar sua candidatura ao Governo. Em seu site oficial de campanha, o candidato do Novo afirma que é membro do Conselho do Grupo Zema, composto por empresas que operam em cinco ramos: varejo de eletrodomésticos e móveis; distribuição de combustível; concessionárias de veículos; serviços financeiros e autopeças. “São 5 mil empregados diretos e aproximadamente 1.500 indiretos”, reforça o texto.

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Ainda segundo a Folha as apurações teriam sido feitas em até 41 cidades mineiras e estão objetivando identificar se ocorreram “reuniões com funcionários, coação ou promessa de vantagem para obtenção de votos e divulgação do nome e imagem do pré-candidato em material publicitário da loja”. O jornal ainda afirma que o procedimento foi instaurado no dia 15 de maio a partir de uma denúncia anônima registrada no site do Ministério Público do Trabalho por um funcionário do Grupo Zema de Patos de Minas, em abril. A reportagem solicitou posicionamento da assessoria de imprensa do candidato, mas não recebeu retorno até a edição deste texto.

 

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