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ALMG discute ações de combate às drogas em JF

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Audiência pública aconteceu no auditório da OAB (foto: Felipe Couri/25-05-15)

Parlamentares juiz-foranos e autoridades locais participaram nesta segunda-feira (25) de uma audiência pública para discutir a respeito das medidas de enfrentamento ao uso de drogas aplicadas na cidade. Convocada pela Comissão de Combate ao Uso de Crack e outras Drogas da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), a audiência pública aconteceu no auditório da OAB e contou também com representantes da sociedade civil, que relataram experiências e percepções a respeito do tema.

Conforme o mediador do encontro, o deputado estadual Antônio Jorge (PPS), a proposta da comissão é ouvir as demandas em todas as regiões do estado, para que, ao final dos trabalhos, seja elaborado um diagnóstico com propostas. ” Temos o desafio de propor maior sinergia entre os governos para multiplicar estes trabalhos”, destacou. Para o parlamentar, não basta apenas aplicar uma modalidade de ação, como as abordagens de rua, é preciso investir em outras ferramentas. “É necessário ter retaguarda de tratamento, fortalecimento de vínculos nas comunidades terapêuticas, manutenção de recursos destinados aos programas e parceria com a sociedade”.

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O deputado Missionário Marcio Santiago (PTB), integrante da comissão, pontuou que as informações colhidas no encontro irão enriquecer a discussão dentro da ALMG. “Observamos a participação de igrejas evangélicas no apoio e recuperação de pessoas que se veem imersas no mundo das drogas, mas, independente de religião, tratamos de famílias, e é preciso fortalecer os vínculos.” O secretário de Governo, José Sóter de Figueirôa, adiantou que a Prefeitura tem investido em programas como o “Fica vivo”, “Crack é possível vencer” e o “JF+Vida”, e vem estruturando um projeto que irá reforçar o combate ao tráfico de drogas, porém, para o titular da pasta, o maior desafio é angariar recursos para seu financiamento. O secretário destacou avanços no município, bem como a extinção dos hospitais psiquiátricos e a promoção das residências terapêuticas.

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