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Rodoviários fazem manifestação no Centro pela manutenção de empregos

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Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Coletivo Urbano (Sinttro) fizeram manifestação, nesta sexta-feira (25), em ruas da região central. A categoria cobra garantias de que empregos de motoristas e cobradores da Tusmil sejam mantidos em caso de rescisão de contrato da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) com o Consórcio Manchester, que responde a processo administrativo. Na próxima segunda-feira (28), o sindicato terá uma reunião no Ministério Público do Trabalho (MPT) para tratar do assunto.

A mobilização desta sexta, que começou às 10h, passou pelo Parque Halfeld e pela Avenida Rio Branco. Os manifestantes carregavam faixas apelando à prefeita Margarida Salomão (PT) e falavam ao microfone. Em uma das faixas, o grupo dizia que conta “com a sensibilidade” da chefe do Executivo. Os representantes transitaram pela faixa central da Avenida Rio Branco, a dedicada exclusivamente ao transporte coletivo, o que causou lentidão na passagem dos veículos em alguns momentos.

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Faixa direcionada à prefeita Margarida Salomão (Foto: Divulgação/Sinttro)

A passeata pelas ruas centrais foi acordada entre a diretoria do Sinttro na quinta-feira (24), após uma série de reuniões com a Secretaria de Mobilidade Urbana (SMU) e com a direção da Tusmil. O movimento desta sexta foi semelhante ao que já havia sido realizado pelos representantes sindicais no último dia 14, também no Centro. Além da manutenção dos postos de trabalho, o sindicato também cobra a manutenção do pagamento das verbas rescisórias referentes à empresa Goretti Irmãos Ltda (GIL), que deixou o Consórcio Manchester em meio ao atraso no pagamento dos vencimentos dos trabalhadores vinculados à empresa em 2020. Segundo o vice-presidente do Sinttro, a Tusmil assumiu a dívida e faz o pagamento aos ex-funcionários da GIL.

Consórcio ainda pode apresentar recurso

A decisão pela rescisão do contrato com o Consórcio Manchester foi divulgada pela Prefeitura na última segunda-feira (21). A medida acontece na esteira de processo administrativo que tramita no Executivo e funciona, na prática, como uma decisão de primeira instância, da qual a concessionária pode se defender em até cinco dias úteis após a notificação. “A decisão tem como base o relatório elaborado pela Comissão Processante, que verificou que as irregularidades não foram sanadas pelo Consórcio Manchester”, afirmou, na ocasião, o titular da SMU, Fernando Tadeu David.

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O processo em questão foi aberto no último dia 4 após a Prefeitura classificar como “insuficientes” as medidas adotadas pelo consórcio em resposta a falhas na prestação do serviço constatadas pelo Executivo municipal. Uma série de veículos do Consórcio Manchester esteve envolvido em acidentes desde o final de 2021, além de serem recorrentes os relatos de ônibus que quebram durante o expediente. Na quarta, ao menos quatro apresentaram problemas mecânicos.

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