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Atos pró e contra Bolsonaro movimentam fim de semana

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O fim de semana foi de atos pró e contra o candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL). Além de Juiz de fora, onde ações foram registradas no sábado (20) e no domingo (21), outras cidades do país registraram movimentações semelhantes.

Ato contra Bolsonaro movimentou Calçadão no sábado (Foto: Marcelo Ribeiro)

Na cidade, grupos de mulheres desceram o Calçadão da Rua Halfeld com faixas e cartazes contra Bolsonaro no sábado. No domingo, apoiadores do presidenciável se reuniram próximo ao Hipermercado Carrefour, às 14h, e desceram em carreata por toda a Avenida Rio Branco. O movimento se estendeu até o período da noite.

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Concentração ocorreu próximo ao Hipermercado Carrefour (Foto: Glaucio Grigori)

Atos a favor de Bolsonaro

Em diversas cidades brasileiras, apoiadores do candidato do PSL fizeram, no domingo, atos semelhantes aos registrados em Juiz de Fora. Vestidos com camisetas amarelas e uniformes da seleção brasileira, os manifestantes contaram com apoio de carros de som, carregaram bandeiras do Brasil e fizeram o sinal de arma com a mãos – símbolo muito usado pelo candidato durante a campanha, conforme informações da Agência Brasil.

Em Brasília, a carreata, marcada por um buzinaço, ocupou as seis faixas da pista que liga o Museu da República ao Congresso Nacional onde muitos apoiadores do militar reformado estavam concentrados. Ao longo do percurso um carro de som, comandado por deputados recém-eleitos e lideranças de movimentos que, pelas redes sociais, ajudaram na convocação de eleitores de Bolsonaro, fizeram discursos contra a corrupção, ideologia de gênero e a favor da “família tradicional”.

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Apoiadores de Bolsonaro se reuniram em Brasília (foto: Agência Brasil/José Cruz)

No Rio de Janeiro, a manifestação ocorreu na Praia de Copacabana, na zona sul. Carros de som, dois deles com faixas do Movimento Brasil Livre (MBL) e um do movimento Vem Pra Rua, chamam a atenção de quem passa pelo local. No microfone, organizadores atacam o PT e acusam a candidatura de Fernando Haddad de planejar que o Brasil “se transforme na Venezuela”.

Em São Paulo, os eleitores e simpatizantes de Jair Bolsonaro reuniram-se na Avenida Paulista, região central da cidade. Vestidos de verde e amarelo, segurando cartazes com palavras de ordem, como “Bolsonaro Mito”, “PT Nunca Mais” e “Meu partido é o Brasil”, além de bandeiras e bonecos infláveis, os manifestantes ocuparam a via, que fica fechada para os carros aos domingos e feriados.

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Atos contra Bolsonaro

Se o domingo foi marcado por atos de apoio ao candidato do PSL, o sábado (20) foi de reunião de grupos contra Bolsonaro. As manifestações foram organizadas por movimentos de mulheres de distintos segmentos, entre eles Mulheres Unidas contra Bolsonaro. Em São Paulo, a manifestação lotou o vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp). A multidão chegou a extrapolar a área da praça e ocupou totalmente os dois sentidos da Avenida Paulista, na região central da capital. Ao som de tambores, centenas de pessoas gritavam “Ele não!”, “Ele Nunca!” e “Ele Jamais”.

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No Rio, os manifestantes se reuniram na Cinelândia. Com bandeiras de vários partidos de esquerda, jovens, idosos e crianças gritavam “Ele não!” Durante toda a manifestação os participantes entoavam cantos como “A nossa luta, é todo dia, somos mulheres na democracia”, ou ainda “Pisa ligeiro, quem não pode com as mulheres não atiça o formigueiro”. Na Candelária, os manifestantes homenagearam com uma dança o mestre Moa do Katendê, assassinado a facadas na noite do primeiro turno da eleição após declarar voto ao PT, em Salvador (BA).

 

Na capital federal, os manifestantes começaram a se agrupar na Rodoviária e, às 16h, ocupavam três faixas do eixo monumental. Eles seguiram em direção à Funarte, na região central da cidade. De acordo com a organização, 10 mil pessoas participaram do protesto. A Polícia Militar não estimou o número de participantes. Como nas outras capitais, o ato contou com mulheres, adolescentes, jovens, casais de idosos e muitas famílias acompanhadas dos filhos. Com cartazes e ao som de tambores, as pessoas subiram a avenida gritando “Ele não!”, “Ele Nunca!” e “Ele Jamais”.

 

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