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Urnas eletrônicas são auditadas pelo Ministério Público Eleitoral em JF

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Servidores do Ministério Público Eleitoral (MPE) e funcionários do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) realizaram, na tarde desta quarta-feira (21), auditoria em algumas urnas eletrônicas que serão utilizadas pelos eleitores juiz-foranos no dia 2 de outubro. A realização do procedimento coincide com a finalização do processo de “carga das urnas”, que insere os dados dos candidatos e eleitores nas máquinas. O processo foi conduzido no 2º Batalhão da Polícia Militar, localizado no bairro Santa Terezinha, no local onde as urnas ficarão armazenadas até o pleito eleitoral.

ENTRE AS URNAS audidatas estava a que será usada na seção 351 da 153º Zona Eleitoral (Foto: Gabriel Magacho)

Por solicitação dos membros do MPE e do TRE, os jornalistas presentes selecionaram uma urna aleatória dentre as que já estavam prontas para receber os votos dos eleitores. A máquina em questão correspondia à que será utilizada na seção 351 da 153º Zona Eleitoral. Para realizar o procedimento, foi utilizada uma mídia de votação especial, que permite que a urna eletrônica comece a votação antes do horário determinado. Desta forma, os servidores realizaram uma votação na urna eletrônica com os candidatos reais, de maneira que os votos inseridos na urna eram também anotados em um papel, para que depois fosse possível comparar as somas exibidas no boletim de urna. No total, foram computados 40 votos, que corresponderam corretamente aos votos anotados. O número representa cerca de 10% dos eleitores que votam na seção escolhida.
De acordo com o juiz eleitoral José Alfredo Jünger, os procedimentos servem para reforçar todas as etapas de segurança do sistema eletrônico de votação. “É feita essa auditoria prévia antes das eleições, que também é repetida no dia da eleição. Foi verificado, por exemplo, se a urna está fazendo a somatória de votos corretamente”, detalhou.
O magistrado abordou ainda o histórico de segurança das urnas eletrônicas, pontuando que nunca foram detectados problemas a esse respeito. O promotor do MPE, Cleverson Guedes, também avaliou positivamente os testes. “Fizemos um processo de auditoria mais minucioso. Com um processo mais minudente, separamos dez urnas para assegurar suas integridades e que a programação que foi feita pelo TSE é a mesma programação que chegou à ponta da urna, à ponta do local de votação”, explicou.

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