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Professores da UFJF propõem novo reajuste

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Presidente da Apes, Joacir Melo entrega carta à pró-reitora Gessilene Zigler, pedindo esclarecimentos sobre situação da UFJF. (Foto: Olavo Prazeres/21-08-2015)

Em greve há 11 dias, professores da UFJF e do IF Sudeste deliberaram em assembleia na Faculdade de Direito na manhã desta sexta-feira (21) pela flexibilização do índice de recomposição salarial, a fim de incentivar maior abertura nas negociações por parte do Governo federal. Os professores propõem um reajuste de 19,7% para pagamento em única parcela no início de 2016. O índice anterior proposto pelos servidores era de 27,3%, mas o Governo ofereceu apenas a recomposição de 21,3% com aplicação até 2018.

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Além do reajuste, os professores aprovaram o encaminhamento de uma carta à Reitoria da UFJF pedindo esclarecimentos sobre a entrevista concedida pelo pró-reitor de Planejamento, Orçamento e Gestão, Alexandre Zanini, à Tribuna, publicada na edição da última quarta (19). No texto, questionam a fala do pró-reitor, em que minimiza o peso do orçamento na decisão por suspender o calendário acadêmico, atribuindo à impossibilidade de realização de matrículas pela greve dos técnicos-administrativos.

Ao fim da reunião, os professores seguiram em grupo até a Reitoria, onde pediam pela abertura das contas da UFJF, compondo o movimento nacional proposto pela Associação Nacional de Docentes de Ensino Superior (Andes). Eles entregaram a carta à pró-reitora de Recursos Humanos, Gessilene Zigler Foine, que assume a função do reitor durante a ausência de Júlio Chebli e do secretário geral da UFJF, Basileu Tavares.  Junto a Zanini, Chebli está em Belo Horizonte, cumprindo agenda referente às atividades da UFJF. À tarde, o presidente da Associação de Docentes de Ensino Superior de Juiz de Fora (Apes), Joacir Melo, se reúne aos técnicos-administrativos e estudantes do movimento Ocupa UFJF na reunião do Comitê em Defesa da UFJF.

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