Brasília (AE) – A reunião da Comissão Executiva do PSB resolveu neste sábado (20), fechar questão em favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de Eleições Diretas. Além disso, o partido passa a figurar diretamente na oposição ao presidente Michel Temer, ao pressionar pela renúncia dele e apoiando o processo de impeachment.
Mas uma questão continua em aberto: o cargo de ministro de Minas e Energia, ocupado pelo deputado licenciado Fernando Coelho Filho (PSB-PE). “Ele pediu 24 horas para pensar, já se passaram 48h. Esperamos o bom senso e a saída dele. Apesar da estima pessoal, acreditamos que é um equívoco ele continuar nesse governo moribundo”, afirmou o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira. Siqueira disse que conversou mais de uma vez com Coelho Filho e pediu a saída dele, além de ter publicado uma nota oficial em que sugere o afastamento do ministro da administração federal.
Após o encontro, a comissão executiva divulgou uma nota em que apresenta os pontos de ação contra Temer. Mas os integrantes da legenda optaram por não incluir no texto qualquer solicitação de saída do ministro de Minas e Energia ou possibilidade de punição “Embora não esteja na nota, a opinião majoritária é de que o ministro já deveria ter saído. O PSB entende que, como não indicou ministro, não tem direito de ‘desindicar’. Cabe a ele. Mas, sendo filiado ao partido que pede a renúncia e pede o impeachment do presidente, o que ele ainda está fazendo lá? Já deveria ter saído”, afirmou o presidente nacional do PSB.