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Romero Jucá tira Toninho Andrade do comando do MDB

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O presidente nacional do MDB, senador Romero Jucá, atendendo pedido das bancadas estadual e federal do partido, destituiu o presidente do diretório estadual, Toninho Andrade, e designou uma comissão provisória para dirigir o partido em Minas. O presidente será o deputado José Saraiva Felipe, ficando João Lúcio Magalhães como tesoureiro. Os demais membros da Executiva são os deputados Leonardo Quintão, Newton Cardoso Júnior, Iran Almeida Barbosa, Leonídio Henrique Côrrea Bouças e Luiz Tadeu Martins Leite. O ato já foi comunicado tanto ao Tribunal Regional Eleitoral quanto ao TSE.

Na Justiça
Toninho Andrade realizou uma reunião com membros do diretório e, posteriormente, com os coordenadores regionais, para ver que tipo de providência seria, mas não houve quórum para qualquer deliberação. Um dos participantes destacou que o próprio estatuto do partido impede esse tipo de medida, uma vez que, no seu entendimento, a Executiva não pode ser destituída por decisão monocrática do presidente nacional. Só vale se for por outra convenção. É provável que o impasse termine na Justiça. Vários participantes pediram que Andrade recorra à Justiça.

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Consequências
A nova direção do MDB deve se reunir ainda esta semana para tomar as primeiras providências, inclusive marcar a data da convenção, mas a principal questão é se o partido vai insistir no discurso da candidatura própria ou se vai abrir mão da cabeça de chapa e reabrir negociações com o Partido dos Trabalhadores. Se depender dos deputados, esse seria o melhor caminho, pois temem a redução da bancada se for mantido o projeto de só fazer alianças no segundo turno. Mas falta combinar com os petistas. Há resistências, pois como Dilma irá subir ao palanque com “os golpistas” que votaram pelo seu impeachment?

Vaga em xeque
A outra consequência é a definição das candidaturas ao Senado. O partido vai manter a proposta de chapa pura, tendo numa delas a candidatura do ex-prefeito de Juiz de Fora Bruno Siqueira, ou vai compor com o PT? Dessa forma, as articulações caminhariam para um acordo em que o deputado Adalclever Lopes seria o candidato a vice, ficando a disputa ao Senado para a ex-presidente Dilma Rousseff e para o deputado Leonardo Quintão. A candidatura de Bruno estaria comprometida, ficando somente as opções Câmara Federal e Assembleia Legislativa.

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