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Presidente de associação de JF é presa por atos golpistas

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O nome da responsável pela Associação Assistencial Derlando Ferreira Fernandes, Joanita de Almeida, consta na lista de pessoas presas em Brasília em decorrência dos atos terroristas ocorridos no último domingo (8). A informação foi divulgada primeiramente pelo site “O Pharol” e confirmada pela Tribuna de Minas. A associação tem contrato ativo com a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) na prestação de serviço a creches no município.

Conforme informado no site da PJF, Joanita de Almeida é vice-presidente do Conselho de Alimentação Escolar (CAE), com mandato aprovado entre 2021 e 2025. Ela também é titular do Conselho Municipal de Segurança Alimentar (Comsea), presidindo a Associação Brasileira de Apoio às Entidades Beneficentes.

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Em contato com a Tribuna, o Comsea afirmou que irá se manifestar na quinta-feira (12) sobre a prisão de Joanita. Também foi tentado o contato com o CAE, mas sem sucesso. A juiz-forana integra uma lista com 412 nomes de pessoas presas, divulgada pelo Governo do Distrito Federal.

Em setembro de 2021, a portaria nº 5011, da Secretaria da Educação, renovou o registro da Associação Assistencial Derlando Ferreira Fernandes como instituição de educação infantil por três anos, ou seja, até novembro de 2024. Conforme a portaria, fica permitido que a Associação atenda crianças de creches com regime integral e pré-escola com regime parcial, com oferta de alimentação.

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Questionada, a PJF afirmou que a Associação Assistencial Derlando Ferreira Fernandes é uma entidade cuja natureza é de pessoa jurídica e, por isso, não pode ser confundida com atitudes e opiniões individuais de pessoas que venham a integrar o seu quadro. O Executivo ainda afirmou que não possui qualquer vínculo jurídico ou político com Joanita, “não havendo motivo, portanto, para comentar eventuais crimes apurados durante os atos terroristas em Brasília no dia 08 de janeiro”. A Prefeitura deixou claro que, caso acusada, a participação de Joanita em entidades privadas e conselhos municipais sofrerá consequências de sua condenação.

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