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Julgamento de professor é adiado

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Atualizada às 17h41

Professores e integrantes de movimentos sindicais protestaram no prédio do Juizado Especial Criminal (Foto: Leonardo Costa/09-03-16)

[Relaciondas_post] Foi remarcado para o dia 3 de agosto, no Juizado Especial Criminal de Juiz de Fora, o julgamento do professor André Nogueira, 32 anos, que responde a um processo judicial por desobedecer a ordem legal de funcionário público. O docente foi detido, em agosto de 2011, durante um protesto de estudantes da rede estadual de ensino que davam apoio à greve dos professores estaduais.

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O julgamento estava agendado para esta quarta-feira, mas, segundo a defesa, apenas uma testemunha de acusação compareceu, o que resultou no adiamento da sessão. Os depoimentos favoráveis ao professor não chegaram a ser colhidos. Apenas a testemunha de acusação foi ouvida.

Ainda assim, lideranças sindicais e de representações de docentes das redes estadual e municipal se reuniram para realizar um ato em apoio ao professor. Se condenado, André pode ser apenado com detenção de até seis meses.

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No dia da manifestação em que foi detido, o professor chegou a ser jogado no chão por policiais militares, na esquina da Avenida Rio Branco com a Rua Halfeld. Ele alegou que, na ocasião, a ordem do policial foi para que a Avenida Rio Branco fosse desocupada. Porém, como a manifestação era organizada pelos alunos da rede estadual, em apoio à greve dos professores estaduais, o docente alega que não tinha como desobedecer à ordem, uma vez que apenas acompanhava os alunos para dar-lhes segurança. André responde ao processo judicial ajuizado pelo Ministério Público do Estado (MPE) no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

 

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