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Presidente da CPI pede cópia de delação de ex-diretor da Petrobras

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Brasília – O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) da Petrobras, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), solicitou nesta segunda (8) à Justiça Federal do Paraná cópia dos depoimentos do ex-diretor de Refino e Abastecimento da empresa Paulo Roberto Costa, em que teria citado nomes de políticos que receberam recursos de contatos da estatal com fornecedoras. O senador também protocolou ofício com o mesmo pedido no Supremo Tribunal Federal (STF).

Preso na Operação Lava Jato e acusado de receber propina, Costa está depondo na Polícia Federal (PF), em regime de delação premiada desde 29 de agosto. De acordo com reportagem da revista “Veja”, divulgada no último fim de semana, Costa revelou nomes de parlamentares, de ministro e de ex-governadores entre os envolvidos em um esquema em negócios da petrolífera com outras empresas.

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Os integrantes da CPI já haviam aprovado a convocação do ex-diretor da Petrobras, que deve ser ouvido após a chegada da cópia dos à comissão. Nesta quarta-feira (10), será ouvido na CPMI Nestor Cerveró, que era diretor da Área Internacional da empresa na época da compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.

Petrobras também pede informações

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A Petrobras informou, em nota divulgada no final da tarde desta segunda (8), que requereu na Justiça acesso às informações prestadas por Costa à PF. Em um trecho da nota, a Petrobras diz que tem interesse na conclusão de todas as investigações em curso e que continuará contribuindo para que isso ocorra de forma rápida e eficaz.

“Neste sentido, a Petrobras requereu ao juiz responsável pela Operação Lava Jato acesso às informações relativas à Petrobras que o Sr. Paulo Roberto Costa já forneceu no âmbito da delação premiada, bem como enviou cartas às empresas citadas nos veículos de comunicação, solicitando informações sobre a existência de seus contratos com empresas ligadas ao Sr. Alberto Youssef e sobre qualquer envolvimento com as atividades objeto desta investigação.”

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No texto, a empresa diz que considera indevido comentar conteúdos não oficiais publicados nos meios de comunicação, bem como investigações em curso ou sobre declarações de pessoas ou empresas investigadas pela Polícia Federal ou por qualquer outro organismo de controle e lembra que vem fornecendo informações sobre seus empreendimentos a toda a sociedade em seu site. “Dessa forma, deixa transparente tudo que se relaciona com os assuntos em análise ou em investigação”, enfatiza a nota.

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