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Secretário de Saúde diz que pico da Covid foi postergado em Minas

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Em entrevista por transmissão on-line na tarde desta quarta-feira (8), o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, ressaltou a importância das pessoas respeitarem a recomendação de isolamento domiciliar durante o feriado de Páscoa. “Sabemos que durante os feriados é ainda mais difícil permanecer em casa. No entanto, é extremamente importante que sigamos o isolamento para que consigamos achatar ainda mais a curva de evolução da pandemia. As projeções atuais dizem que o pico de acometimento da população, que antes estava previsto para o fim de abril, agora tem como previsão o dia 4 ou 5 de maio, ou seja, estamos retardando o avanço da Covid-19 em Minas Gerais, e isso se deve ao apoio da população no isolamento”, finalizou.

Também na ocasião, o secretário repercutiu dados sobre a taxa de ocupação do leitos em Minas. De acordo com o titular, a taxa de ocupação de UTI é de 56%. Ainda estão disponíveis 877 leitos para uso. Já para o tratamento clínico da Covid-19, sem complicações, são utilizados os leitos de enfermaria, que apresentam, hoje, taxa de 45% de ocupação. Há 5.240 leitos disponíveis. “Nosso maior foco neste momento, além de controlar a epidemia, é evitar a sobrecarga no sistema de saúde. O isolamento social possibilita que a gente torne mais difícil a transmissão do vírus”, reforçou.

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Segundo a SES, os leitos de terapia intensiva, utilizados para casos mais graves da Covid-19, ficam concentrados em municípios polo. A secretaria está fazendo um estudo, tendo como base critérios epidemiológicos, de forma a liberar mais leitos para o enfrentamento à pandemia. “Nós entendemos que a avaliação deve ser feita com foco micro e macrorregional para que haja leitos em todas as regiões de acordo com a necessidade da demanda”, afirmou.

Testes rápidos

Conforme a pasta estadual, Minas Gerais recebeu do Ministério da Saúde 50 mil unidades de testes rápidos. “Estamos aguardando a veiculação de nota técnica, por parte do Ministério, que levará em consideração critérios técnicos e epidemiológicos para que possamos fazer os devidos repasses aos municípios”, informou o secretário adjunto de saúde, Luiz Marcelo Cabral Tavares.

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A SES ressaltou, no entanto, que os testes rápidos não substituem o PCR, exame realizado na Fundação Ezequiel Dias (Funed), que analisa a presença do vírus na mucosa e secreções nasais. Os kits de testes rápidos identificam anticorpos já gerados pelo vírus, ou seja, eles têm como objetivo saber se a pessoa já teve ou não contato com a doença em algum momento de sua vida.

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