Em Juiz de Fora e nos 26 municípios de abrangência da subsede do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), um percentual de 80% a 90% dos cinco mil profissionais de educação paralisaram as atividades nesta quarta-feira (8). A estimativa é da coordenadora da subsede, Victória Mello, que avalia positivamente a adesão ao movimento. “Tivemos uma resposta muito boa da classe nesta pauta de ataque à reforma da Previdência”, afirmou a sindicalista. Segundo Victória, uma caravana com 25 pessoas seguiu ontem para Belo Horizonte a fim de participar de uma assembleia geral, onde foi decidido pelo início da greve por tempo indeterminado a partir do dia 15. No dia 27 de março haverá uma assembleia para avaliar o movimento.
Entre outras pautas, a classe pretende debater os efeitos e possíveis prejuízos da reforma previdenciária proposta pelo Governo federal para os trabalhadores. A Secretaria de Estado de Educação informou que, na região de cobertura da Superintendência Regional de Ensino de Juiz de Fora, nove escolas estaduais ficaram totalmente paralisadas e 32 parcialmente. Ainda conforma a pasta, 746 professores aderiram à paralisação, atingindo um total de 14.311 alunos.
Rede municipal
Hoje o Sindicato dos Professores de Juiz de Fora (Sinpro) convocou uma assembleia, que deve resultar na paralisação dos docentes da rede municipal. Na pauta, além das negociações da campanha salarial do magistério municipal, os profissionais da rede pública e privada irão debater sobre os efeitos da proposta de reforma previdenciária defendida pelo Governo federal e os possíveis prejuízos para a categoria.