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Agressor de Bolsonaro será transferido para presídio federal de segurança máxima

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A juíza federal Patrícia Alencar Teixeira de Carvalho manteve a prisão preventiva de Adélio Bispo de Oliveira, 40 anos, acusado de atentado à faca contra o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), e determinou a transferência dele para um presídio federal de segurança máxima. A decisão foi tomada na audiência de custódia realizada na Justiça Federal de Juiz de Fora, na tarde desta sexta-feira (7), e atende pedido de líderes do PSL.

O coordenador da campanha do candidato à Presidência Jair Bolsonaro, deputado federal Fernando Francischini (PSL-PR), disse à Tribuna que o partido encaminhou pedido de transferência à Superintendência da Polícia Federal em Minas Gerais por acreditar na existência de um mentor intelectual por de trás de Adélio Bispo e diz temer “queima de arquivo”.

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O parlamentar ressaltou que o agressor passou por várias cidades nos últimos dias e que a coordenação da campanha vai tentar casar as agendas de Bolsonaro com o itinerário feito por Adélio.

Caberá ao Ministério da Justiça decidir para qual instituição do País o acusado será removido. A previsão é de que a transferência ocorra no máximo até sábado (8).

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Os quatro advogados de Adélio que compareceram à audiência concordaram com a transferência dele para uma instituição federal como forma de manter sua segurança.

A audiência de custódia, que durou cerca de uma hora, aconteceu a portas fechadas. Os jornalistas presentes ao prédio da Justiça Federal, na região central de Juiz de Fora, não tiveram acesso nem mesmo ao pátio onde está instalado o edifício. As informações foram repassadas à imprensa pelo deputado Francischini , que acompanhou a sessão.

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Segundo ele, Adélio confessou que esfaqueou Bolsonaro por motivos políticos e religiosos. A Justiça determinou que seja feita uma perícia no celular do agressor e autorizou a quebra de sigilo da conta bancária dele.

 

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Deputado federal Fernando Francischini diz acreditar na existência de um mentor intelectual para ataque a Bolsonaro (Foto: Felipe Couri)

Enquadrado na Lei de Segurança Nacional

Adélio foi enquadrado pela Polícia Federal na Lei de Segurança Nacional (LSN), no Artigo 20, já que a motivação dele foi política e religiosa. “Agora queremos saber se esta motivação teve auxílio, apoio ou se houve um mandante intelectual para essa ação”, disse Francischini.

Para Francischini, não houve falha da PF, ao permitir que o agressor se aproximasse armado do candidato. “A segurança foi efetiva. Foi graças à ação rápida da PF que ele está vivo. O desvio da faca por um braço foi de um policial federal, que evitou que a facada pudesse ter sido diretamente no coração. A PF agiu dentro do que era necessário para salvar a vida dele”, destacou o deputado.

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