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Em ‘boas condições’, Bolsonaro é transferido para São Paulo

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Avião que conduziu Jair Bolsonaro a São Paulo (Foto: Leonardo Costa)

Às 8h58, o avião com o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) deixou o Aeroporto da Serrinha, em Juiz de Fora, com destino a São Paulo, onde ele foi encaminhado ao Hospital Esraelita Albert Einsten. A aeronave chegou ao Aeroporto de Congonhas, na capital paulista, uma hora depois.

Bolsonaro chegou de ambulância ao Hospital Albert Einstein, em São Paulo, às 10h45. Ele foi transportado de helicóptero do Aeroporto de Congonhas até a área do Palácio dos Bandeirantes, sede do Governo de São Paulo, no Morumbi. Segundo a assessoria do Einstein, Bolsonaro chegou ao hospital em estado grave, mas estável. Ele passará por uma série de exames com médicos do hospital.

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A transferência de  Minas Gerais para São Paulo só foi possível depois que equipes médicas de Juiz de Fora, do Albert Einstein e do Hospital Sírio-Libanês, que também o acompanharam durante toda a noite na Santa Casa de Misericórdia, consideram que o quadro do presidenciável era bom.

 

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A responsável médica e técnica da Santa Casa, Eunice Dantas, conversou com a imprensa e disse que a transferência dele foi discutida exaustivamente com as equipes assistenciais que o acompanharam, de minuto a minuto, concluindo que Bolsonaro tinha um quadro muito bom. “O combinado era que, às 8h, as equipes conversariam e examinariam e estando tudo ok, sem nenhuma alteração, se exames estivessem bem, ele poderia ser transferido. Ele será transportado com sonda nasogástrica, oxigênio, soro e as medicações. A colostomia que ele ficou temporariamente vai ficar por dois a três meses, para depois ser reconstituído o trânsito intestinal”, afirmou Eunice, acrescentando que “Bolsonaro está recebendo todo o suporte terapêutico e que se encontra, hemodinamicamente, estável”.

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Entretanto, a responsável médica e técnica do hospital ressaltou que o candidato passou por uma cirurgia de grande porte e que sua recuperação depende do tratamento e das próprias condições dele. Se existe risco de infecção, neste período pós-cirúrgico, Eunice Dantes disse que a cirurgia é complicada e que não há um risco máximo, mas há possibilidade. “Isso tudo já está sendo controlado porque, numa cirurgia desse porte, você já entra com esquema de antibiótico na hora que ele chega. Tudo que precisa ser feito para tentar minimizar os riscos já está sendo feito.”

A médica ainda relatou que os filhos do candidato, Eduardo e Flávio Bolsonaro, manifestaram, durante todo o período, preocupação com a gravidade do ferimento. “Ele realmente poderia ter morrido. Foi muito grave”, afirmou Eunice. Sobre as condições psicológicas do presidenciável, nesta manhã de sexta-feira (7), Eunice avaliou como ótima. “Muito animado, humor excelente. É uma pessoa muito alegre”, disse, destacando a importância da rapidez no atendimento. “A velocidade com que a equipe de segurança dele conseguiu trazê-lo para o hospital e a velocidade com que ele foi operado fizeram total diferença na evolução dele.”

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