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Antônio Carlos Duarte pode retornar à direção do Museu Mariano Procópio

Em carta, Antônio Carlos Duarte informou sobre seu desligamento; prefeito reconhece não ter confirmado decisão de incorporação do museu à Funalfa com diretor, e Conselho de Amigos do museu se reúne nesta segunda para discutir assunto (Foto: Olavo Prazeres)

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Uma reunião no gabinete, nesta sexta-feira, pode definir novas estratégias para o setor cultural da cidade. O ponto de partida seria a possível decisão do ex-diretor do Museu Mariano Procópio, Antônio Carlos Duarte, de desistir da renúncia ao cargo, efetivada no final do mês passado, por não concordar com a transferência da gestão do Museu para a Funalfa. Segundo fontes, ele teria mudado de ideia depois de uma longa conversa com o prefeito Antônio Almas que, por sua vez, pode até rever o processo de integração do Mapro à Fundação.

Reforma só em janeiro

Restando apenas uma semana para o encerramento do período de reuniões ordinárias do ano, é pouco provável que a Câmara discuta e vote em tão pouco tempo a mensagem de reforma administrativa encaminhada pelo prefeito Antônio Almas. Como se trata de um projeto que mexe com secretarias, autarquias e estrutura de funcionamento do Executivo, o presidente da Câmara, Rodrigo Mattos, observa que ele terá que passar praticamente por todas as comissões, algo impossível em tão pouco tempo. Na sua avaliação, a reforma deve entrar na pauta no período de janeiro, que não deve demorar, pois os vereadores, para ganharem um mês de férias no início do ano, farão as reuniões de abertura de 2019 na primeira quinzena do mês.

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Olhar à frente

Ao participar do Pequeno Expediente, da Rádio CBN Juiz de Fora, o presidente da Câmara abordou também o impasse que envolve o PSDB e que o levou, inclusive, a sair da sigla e se filiar ao PHS com vistas à sua candidatura a deputado federal. Ficando na primeira suplência, Rodrigo disse que não é de olhar para trás, mas admite que os desentendimentos dentro de seu campo político foram vitais para a redução da bancada tucana. “O dever de casa a ser feito é sentarmos todos à mesa e percebermos que, se continuarmos divididos, teremos os mesmos problemas nas eleições municipais de 2020. Temos que brigar menos e conversar mais.”

Pela união

O vereador Rodrigo Mattos revelou o que já se sabia nos bastidores: a articulação de forças de centro e de centro-esquerda para garantir uma nova agenda para a cidade e para o país, que possa fazer frente ao ciclo conservador que está em curso. Nesse espectro, ao contrário dos movimentos que querem isolar o PT, ele admite até mesmo a participação do Partido dos Trabalhadores. “Se isso não ocorrer, haverá possibilidade de eleição de candidatos que não comungam desse ponto de vista. Temos que colocar na mesma mesa pessoas que em algum momento já estiveram juntas, algumas hoje separadas, mas que pensam de modo semelhante.”

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Encontro de prefeitos

O presidente da Associação Mineira dos Municípios, Julvan Lacerda, é o convidado do encontro promovido pela Ampar, nesta sexta-feira, em Juiz de Fora, com a participação do prefeito de Juiz de Fora, Antônio Almas, e de lideranças políticas regionais. O cardápio é a crise enfrentada pelas prefeituras. A maioria delas não tem data para pagar o décimo terceiro salário dos servidores; algumas não efetuaram sequer a folha do mês de outubro. Os prefeitos devem avaliar, também, a proposta aprovada em primeira votação na Câmara Federal, que aumenta o teto de gastos dos municípios sem comprometer a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Mandato mantido

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral, em decisão unânime, negou provimento à ação impetrada pela coligação Todos por Minas, na qual era pedida a cassação do mandato do governador Fernando Pimentel por improbidade administrativa. O relator, ministro Edson Fachin, entendeu que as irregularidades apontadas não foram comprovadas. Seu voto foi seguido pelos ministros Jorge Mussi, Og Fernandes, Admar Gonzaga, Tarcísio Vieira de Carlos e Luiz Roberto Barroso e pela presidente do TSE, ministra Rosa Weber.

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