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Professores da UFJF entram em greve

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Atualizada às 20h32

Professores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e do IF Sudeste MG, nos campi de Juiz de Fora e Muriaé, aprovaram na noite desta terça-feira (4) a deflagração da greve em assembleia realizada no auditório da Faculdade de Direito. A decisão foi referendada por 137 votos a favor e 88 contrários. Houve uma abstenção. Com indicativo aprovado no dia 2 de julho, os docentes avaliaram novamente a decisão de integrar o movimento que hoje reúne 41 seções sindicais das universidades e institutos federais em todo o Brasil. No mês de maio, a deflagração havia sido rejeitada. A expectativa da Associação dos Docentes de Ensino Superior de Juiz de Fora (Apes) é de que a paralisação tenha início já na próxima segunda-feira, dia 10, incluindo ainda cursos de pós-graduação e do Colégio de Aplicação João XXIII.

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Durante a reunião, foram discutidos a suspensão do calendário acadêmico pelo Conselho Universitário da UFJF e também os cortes nos recursos destinados ao ensino superior e pós-graduação por parte do Governo federal. Alguns professores chegaram a expor a necessidade de paralisar a categoria para reforçar o coro contra as medidas do ajuste fiscal e também contra a proposta de recomposição salarial unificada a todos os servidores, de 21,3% em quatro anos.

De acordo com o presidente da Apes, Joacir Melo, a decisão foi tomada não somente pelas condições salariais, mas principalmente pelo funcionamento das instituições. “A greve é o fator político que nos permite cobrar do Governo a sustentação do sistema federal de ensino que hoje corre um seriíssimo risco”, disse. Após a deliberação, os professores explicaram que será necessário informar oficialmente o anúncio de greve às administrações das instituições, no prazo de 72 horas.

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