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Márcio Lacerda mantém candidatura ao Governo do Estado

Marcio-Lacerda

Foto: Fernando Priamo

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O candidato Marcio Lacerda, mesmo tendo sido comunicado pessoalmente pelo presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, de que sua candidatura a governador tinha sido abortada, vai peitar a decisão e, se preciso for, recorrer até mesmo à Justiça para manter seu projeto. Em entrevista coletiva, ele reafirmou os termos da nota divulgada pela manhã, na qual insiste na convenção, garantindo que terá seu nome na cédula de candidatos. O que o leva a essa decisão é o embasamento jurídico garantido por sua equipe, destacando que não houve uma resolução formal do PSB, e sim um ato monocrático do deputado Carlos Siqueira. De acordo com um dos assessores, se a direção nacional mantiver a decisão, irá fazê-lo sem embasamento jurídico, o que pode ser discutido no tribunal.

E agora, MDB?
A quebra de braço entre o candidato Marcio Lacerda e a direção nacional do PSB não se esgota dentro do partido. O MDB, que já vislumbrava uma dobradinha tendo o deputado Adalclever Lopes como vice, está desde a noite de quarta-feira em reuniões permanentes para avaliar o que vai fazer. Com convenção marcada para este sábado, tudo indica que o evento será apenas para formalizar as candidaturas de deputados estadual e federal, ficando em aberto a candidatura própria, a composição como vice ou até mesmo o retorno aos braços do Partido dos Trabalhadores. Como o registro dos nomes ocorre até o dia 15, os próximos dias serão de muita conversa mesmo com o encerramento do prazo para as convenções, que ocorrem no domingo (5).

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Pode mudar
O MDB já tem pronta a sua lista de candidatos, mas podem ocorrer mudanças se fizer coligação com o PT ou até mesmo com o PSB, dependendo do embate que está sendo travado entre os socialistas. Mas, nesse caso, há um problema: boa parte dos deputados do PSB não quer se aliar proporcionalmente ao MDB. A rejeição é liderada pelo deputado Júlio Delgado, que pouco tem falado em público, mas está tendo uma atuação ativa nos bastidores. Júlio não é crítico apenas da aliança, mas também do modo como Lacerda e seu grupo conduziram as negociações. Ele acha que a decisão da direção é soberana, pois em Minas não há sequer diretório, e sim uma comissão provisória.

Almas solidário
O prefeito Antônio Almas fez coro aos seus colegas mineiros que reagiram à nota do Governo do Estado na qual classificou a cobrança das prefeituras de geradoras “de um verdadeiro descontrole nas contas públicas e, consequentemente, de atrasos de pagamentos aos servidores”. Como os demais prefeitos, Almas considerou esse argumento um absurdo, pois são as prefeituras que estão em dificuldade em decorrência da retenção de repasses constitucionais. Ele participou do Pequeno Expediente, da Rádio CBN, quando abordou também os seus primeiros 120 dias de governo.

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Aécio define
O senador Aécio Neves, por meio de sua assessoria, confirmou, agora à tarde, que já informou ao senador Antônio Anastasia que não irá disputar a reeleição, optando pela candidatura a deputado federal. “Com o objetivo de ampliar o campo de apoio à candidatura que melhor atende ao projeto de reconstrução de Minas, a do senador Antonio Anastasia, informei a ele, hoje, minha decisão pessoal de não disputar, este ano, a eleição para o Senado, colocando meu nome como pré-candidato à Câmara dos Deputados, Casa que já presidi e onde, como líder partidário, à época do governo Fernando Henrique, ajudei a implementar algumas das principais reformas feitas no Brasil contemporâneo”. Aécio diz na nota que não foi uma decisão fácil, pois, a despeito de todas as críticas que tem recebido, está bem situado nas pesquisas para o Senado.

Caras amigas e caros amigos,

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Nos últimos 30 anos, seja no Congresso Nacional ou à frente do governo do nosso Estado, dediquei minha vida a defender os interesses de Minas e dos mineiros.
Por isso, nos últimos meses, refleti muito sobre qual a melhor forma de contribuir para que Minas supere a dramática situação que enfrenta hoje e reencontre o caminho do desenvolvimento econômico e social vivenciado nos anos em que governamos o Estado.

Com o objetivo de ampliar o campo de apoio à candidatura que melhor atende ao projeto de reconstrução de Minas, a do senador Antonio Anastasia, informei a ele, hoje, minha decisão pessoal de não disputar, este ano, a eleição para o Senado, colocando meu nome como pré-candidato à Câmara dos Deputados, Casa que já presidi e onde, como líder partidário, à época do governo Fernando Henrique, ajudei a implementar algumas das principais reformas feitas no Brasil contemporâneo.

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A gravidade da situação do nosso Estado exigirá uma bancada forte e unida na defesa dos interesses de Minas no Congresso e junto ao Governo Federal.

Estou certo de que poderei contribuir para isso.

Não foi, como podem imaginar, uma decisão fácil

Por um lado, porque todas as pesquisas realizadas até aqui apontam meu nome entre os mais bem avaliados na disputa para o Senado.

Por outro, porque estão vivas na minha memória as inúmeras manifestações de estímulo que tenho recebido de lideranças dos mais variados setores e de todas as regiões de Minas.

Mas tomo essa decisão com a responsabilidade daqueles que sempre colocaram os interesses de Minas acima de qualquer projeto pessoal. Os que me conhecem sabem que foi assim que sempre agi e assim continuarei agindo.

Meus amigos,
Todos conhecem os ataques violentos e covardes de que tenho sido alvo. Diariamente as falsas versões engolem os fatos. Mas apesar de todas as injustiças, estou seguro de que, ao final, a verdade prevalecerá e com ela restará provada a correção de todos os meus atos.

Até lá, estarei lutando para que a verdade prevaleça.

Farei isso, em respeito à minha trajetória política, à minha família e a todos que me levaram a conduzir o que muitos consideram o mais exitoso governo da nossa história recente.

E farei isso, especialmente, em respeito a todos aqueles que sempre me honraram com a sua confiança.
Continuarei minha caminhada com o mesmo entusiasmo e determinação, e movido pelo mesmo sentimento que, há tantos anos, me trouxe para a vida pública: o amor a Minas e aos mineiros.

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