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Governo de Minas lança programa de apoio a artistas durante pandemia

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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), anunciou, em coletiva nesta segunda-feira (1º), o lançamento do programa “Arte Salva”, de apoio a empreendedores da cultura e do turismo. Com aporte inicial de R$ 7,5 milhões e apoio de entidades da sociedade civil e empresas privadas, o projeto busca auxiliar trabalhadores do setor cultural que perderam a renda com as medidas de isolamento para combate ao coronavírus. Segundo dados da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), o projeto busca atender a até 150 mil famílias.

Segundo explicado pelo titular da Secult, Leônidas de Oliveira, o projeto atuará sobre diversas frentes, como aporte financeiro, recolhimento de doações de gêneros alimentícios e formação profissional. A partir de terça-feira (2), está previsto o lançamento do primeiro de três editais emergenciais no valor de R$ 2,5 milhões cada, voltados para profissionais como músicos, dançarinos, artesãos e guias de turismo. “Esse momento de auxílio é importantíssimo porque corremos o risco de que a cadeira da cultura, sobretudo a tradicional, venha a se esvair”, argumenta Oliveira.

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Além dos auxílios financeiros, o estado planeja atingir a cerca de 150 mil famílias arrecadando doações diretamente no Museu Mineiro, em Belo Horizonte, ou em lives com diversos artistas, com o apoio do programa Mesa Brasil, do Serviço Social do Comércio (Sesc).

Apoio privado

Ao todo, 60 entidades, entre públicas e privadas, apoiaram o projeto Arte Salva. O auxílio mútuo no momento de pandemia de coronavírus foi celebrado pelo governador Romeu Zema. “Isso é fruto do trabalho das nossas entidades sociais. Muitos artistas, dos mais famosos, também estarão contribuindo fazendo lives cujo recurso arrecadado será revertido a artistas que dependem dos mesmos para passarem por esse momento difícil”, conta.

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Para o governador, o projeto vai possibilitar a sobrevivência de pessoas que tiveram as rendas reduzidas drasticamente. “O que propomos nesse momento é uma forma de manter essas pessoas com uma certa dignidade durante esse cenário no qual essas atividades ainda estarão suspensas”, afirma Zema, que ainda complementa. “Gostaríamos de estar fazendo muito mais do que estamos, mas os limites orçamentários nos impõem uma série de limitações”, justifica.

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