O Governo de Minas começa a rastrear, em tempo real, os leitos conveniados ao SUS, incluindo unidades públicas, filantrópicas e particulares. A prioridade será hospitais em “alerta vermelho”, que apresentam mais de 90% de ocupação das unidades de terapia intensiva (UTI) e onde haja pacientes há mais de 20 dias internados.
O contato será feito diariamente através do Escritório de Gestão de Leitos, deliberado pelo Comitê Extraordinário Covid-19, e formado por servidores de diversas áreas da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). Com base nos dados, será possível que o Poder Executivo trace estratégias de atuação e soluções para esses locais no enfrentamento da Covid-19, além de aumentar a transparência de dados.
Com esse processo, será possível observar, por exemplo, se há pacientes que já tiveram alta e, por algum motivo, ainda consta como leito ocupado. Ou, caso seja constatada a necessidade de leitos, a equipe poderá acionar setores da SES para solucionar o problema, na intenção de “desafogar” o local. Se verificadas falhas no processo de informação sobre internações, serão trabalhadas medidas para melhorar esse fluxo de comunicação. Atualmente, os dados de entrada e saída desses pacientes são cadastrados no SUSFácil, do Governo de Minas.
Ao todo, o escritório terá 15 itens de competências para rastrear nos hospitais, buscando informações sobre falta de equipamentos, testes para coronavírus, registros de óbitos causados pela doença, entre outros.