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SES considera que taxa de ocupação dos leitos na região é ‘confortável’

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Durante entrevista coletiva à imprensa transmitida pelas redes sociais do Governo, o secretário de Estado de Saúde Carlos Eduardo Amaral falou sobre a situação dos leitos na Zona da Mata mineira. Questionado por um internauta sobre o cenário real da taxa de ocupação, ele respondeu que a região possui cidades que fazem parte da Macrorregião Sudeste de Minas Gerais, cuja líder é Juiz de Fora, e pontuou que o município de Muriaé tem tido uma demanda maior e, consequentemente, uma ocupação também maior de seus leitos. “Ubá, que também faz parte desse região, Leopoldina e Cataguases têm uma ocupação relativamente baixa de seus leitos. Juiz de Fora teve uma ocupação um pouco maior alguns dias atrás e hoje tem uma ocupação confortável e que permitiria ainda termos um colchão de segurança de assistência para dar suporte a toda a região sudeste, na qual Juiz de Fora é a líder da macrorregião”, afirmou.

Conforme o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde, uma das vítimas fatais registrada no boletim do estado entre segunda e esta terça-feira era moradora de Muriaé, que soma 16 óbitos, com 527 exames positivos feitos. A vítima foi uma mulher, de 65 anos, que morreu no último dia 20. Conforme o boletim, ela tinha comorbidades associadas à Covid-19.

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Em Juiz de Fora, o estado contabiliza 1.240 casos e 47 mortes. Já a Prefeitura, até o último boletim divulgado, na segunda (22), apontava 50 óbitos provocados pela Covid-19 e 1.298 casos confirmados. Essa diferença entre dados estaduais e municipais se dá em razão do fluxo de informações, uma vez que, primeiro, o município consolida seus números e os envia para a secretaria estadual em seguida, para que essa possa consolidar seus dados.

Reforço no isolamento social

Carlos Eduardo Amaral também lamentou o marco de 700 mortes causadas pela Covid-19 em Minas Gerais, atingido nesta terça-feira (23). Durante a entrevista, o titular da pasta se disse com pesar ao ter que noticiar que o estado alcançou a marca de 720 óbitos confirmados e ressaltou a importância do isolamento social como medida para enfrentar o avanço do coronavírus. “Todas as medidas que são possíveis ser tomadas estão sendo providenciadas durante a pandemia. Elas devem ser interpretadas como medidas que, até o momento, têm trazido benefícios para os mineiros. Sabemos que são duros o distanciamento, o isolamento, e que trazem um impacto muito grande na vida das pessoas, mas, se compararmos o que eram as projeções no início de março, que mostravam uma incidência muito grande de casos, até o momento, embora já tenhamos passado dos 700 óbitos, temos conseguido ter o controle, ainda que razoável, da epidemia”, afirmou Amaral.

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Entre segunda e esta terça, o boletim epidemiológico de Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG) contabilizou 32 novas vítimas fatais da Covid-19 em Minas. Além disso, foram confirmados mais 979 casos, em 24 horas, chegando a 29.897 infectados. O informe estadual traz um total de 11.882 casos e de 3.524 pessoas internadas. O boletim informa ainda que há óbitos em 193 municípios mineiros.

Apesar do aumento do número de mortes, o secretário destacou que, por outro lado, Minas já tem 17.295 pessoas recuperadas da Covid-19, mostrando, de forma geral, que muitos mineiros que se infectaram têm conseguido vencer a doença, retornando à sua vida normal. “Gostaria de enfatizar novamente que é muito importante, para controlar o número de óbitos e a epidemia, que tenhamos, efetivamente, um isolamento adequado, que as pessoas entendam que esse período de aceleração da epidemia é um momento de retorno às suas casas, de limitar a exposição e de tomar ainda mais cuidados”, apelou Amaral.

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Ele ressaltou que ainda é importante o fechamento do comércio e que a forma de a população fazer sua parte no que tange ao enfrentamento da Covid-19 é ficar em casa. “Se sair, tem que usar máscara, tem que manter o distanciamento, tem que lavar as mãos com água e sabão o maior número de vezes ao longo do dia, evitar levar a mão ao rosto e evitar aglomeração. Se você mora numa cidade que tem transporte coletivo público, deve optar por momentos em que esse transporte estiver mais vazio, levar sempre álcool consigo e, o mais importante, procurar ficar informado”, alertou Amaral.

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