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Covid-19: Zema lamenta recorde de mortes por coronavírus no estado

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O governador Romeu Zema (Novo) lamentou o número recorde de mortes pela Covid-19 em Minas Gerais, conforme boletim epidemiológico que registrou em 24 horas, 35 óbitos. O pronunciamento foi transmitido ao vivo em páginas oficiais do Governo nas redes sociais, nesta quarta-feira (17). “Registro aqui minha solidariedade a todos os familiares dessas vítimas e também a todas as famílias das 537 mortes registradas até o momento no estado. Sabemos que a nova curva está num momento de ascendência, o que era esperado, em virtude de já estarmos caminhando, nas próximas semanas, para o que os especialistas chamam de pico”, afirmou.

Com a atualização das mortes por Covid-19 confirmadas em apenas um dia, Minas Gerais chega, nesta quarta, ao total de 537 óbitos em consequência do coronavírus. A estatística foi divulgada no boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), que também aponta a incidência de mais 1.323 infectados em um período de 24 horas, elevando para 23.347 os casos da doença no estado.

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Aumento do contágio

Ainda durante a transmissão, o secretário-geral do Governo de Minas Gerais, Mateus Simões, abordou a questão do aumento do contágio pela Covid-19, principalmente em Belo Horizonte e nos municípios da região metropolitana. “A capital e as cidades metropolitanas têm causado preocupação no Governo, porque elas têm os piores índices de contágio, especialmente porque, nas últimas semanas, a curva se agravou, coincidentemente, logo depois da decisão de reaberturas divorciadas dos protocolos do programa Minas Consciente adotadas na capital e entorno”, ressaltou o secretário, acrescentando que o Governo, com muito esforço, tem conseguido condições de assistência em todo o seu território.

Simões destacou que o estado fez a expansão de mais de mil leitos de alta complexidade credenciados no SUS e adquiriu e consertou 1.500 respiradores, sendo vários deles já entregues e em operação. “O governador anunciou ontem (terça, dia 17) mais de 500 respiradores e mais 80 leitos de expansão pelo estado”, lembrou o secretário.

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Segundo ele, em BH, 25% de todos casos de Covid-19 são tratados na rede do estado de Minas Gerais. No entanto, cresce, nos últimos dias, um questionamento sobre a velocidade de abertura de hospitais de campanha. “Isso nos demonstra uma insegurança por parte das autoridades municipais sobre a capacidade de assistência na região metropolitana fornecida pelos municípios, e o estado não vira as costas para esse problema”, afirmou, completando que, nesta quarta, o Governo anunciou a abertura de 23 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) no hospital Júlia Kubitschek, em parceria com a Polícia Militar, que irá fornecer a mão de obra para que esses leitos sejam colocados em operação imediatamente.

Mateus Simões ainda pontuou que há plena disposição do Estado de Minas Gerais em continuar acompanhando as necessidades municipais e, mais do que isso, continuar no seu papel de protagonista de expansão da capacidade de assistência à saúde. Para tanto, conforme ele, é preciso melhorar a qualidade das informações que chegam dos municípios para o Governo. “Nós pedimos à população e aos administradores locais que percebam os equívocos que já foram cometidos até aqui e corrijam sua rota, interrompam as medidas inadequadas de reabertura que foram adotadas, se adequem às propostas apresentadas pelo Minas Consciente ou adotem programas próprios que sejam capazes de garantir segurança sanitária e ampliação da capacidade de assistência”, concluiu.

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Futebol

Também durante a transmissão, o Secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, disse que, na manhã desta quarta, participou de reunião com representantes da Federação Mineira de Futebol, na qual foi apresentada proposta para avaliação da Secretaria Estadual de Saúde a respeito da intenção de um reinício da competição da Federação Mineira de Futebol. “A Secretaria Estadual de Saúde se comprometeu em avaliar essa proposta e apresentar a manifestação da pasta quanto à viabilidade e à forma de retorno da competição”, afirmou, lembrando que o Governo não quer atrapalhar a vida de ninguém, mas é preciso ter um controle sobre a epidemia.

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