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Secretário de Saúde pede que mineiros tenham ‘bom senso’ em relação a viagens

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Na semana em que passam a valer as mudanças nas ondas do programa Minas Consciente, o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral, pediu que os mineiros tenham bom senso com relação a viagens pelo estado. “Eu acho que é fundamental que todas as pessoas tenham bom senso. Se você pode evitar se expor, que evite. Não tem justificativa nenhuma, nesse momento de pandemia, nós termos uma exposição maior do que a necessária. Por outro lado, se a pessoa decide viajar, ir para um hotel, que ela se cuide ao máximo”, pediu, em entrevista virtual à imprensa realizada na tarde desta quarta-feira (5). Na ocasião, o titular da SES ponderou que, apesar de o número de casos em Minas Gerais estar enquadrado no que as autoridades de saúde identificam como “platô” da curva de contágio, é necessário que os cuidados de higiene e o uso de máscaras sejam mantidos, além de se exporem o mínimo possível. De acordo com a SES, a melhor forma de se evitar a propagação do coronavírus ainda é manter o isolamento social.

Em relação à curva de casos, Amaral pontuou que, no momento em que as primeiras projeções foram feitas, era sinalizado que Minas Gerais viveria o pico da doença em Minas Gerais entre meados de julho e de agosto. Nesse sentido, afirmou o secretário, medidas foram adotadas para que esse pico não fosse atingido. “Fizemos várias reuniões com as prefeituras em todo o estado, objetivando que aqueles municípios que tivessem uma grande flexibilização, retrocedessem de forma que não tivéssemos um pico. Neste momento, estamos vendo que em relação àquela projeção, nós não chegamos a um nível tão alto (no pico), mas nós estamos trabalhando em um platô, mas que ainda está em um nível alto.”

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Para Amaral o atual cenário da doença em Minas deverá se manter por algum tempo, até que se mostre evidente a queda na curva de casos e mortes. “É necessário esperar uma sinalização clara de que nós já estamos caindo. Em alguns indicadores já observamos tendência de queda, mas ainda muito inicial. Até o momento não há confirmação que efetivamente estejamos na queda. Assim que identificarmos a queda, definimos o final do platô.”

Recorde de óbitos

O boletim da SES desta quarta-feira confirmou 152 óbitos associados à Covid-19. O número sinaliza novo recorde de comprovações. A maior quantidade de comprovações em 24 horas tinha sido registrada de segunda para terça (4), quando 128 falecimentos foram contabilizados pelo levantamento estadual. Sobre esse aumento, o secretário Carlos Eduardo Amaral afirmou que o sistema de notificação da secretaria passará por uma atualização ao longo da semana, e que os número terão “flutuações, até que o sistema volte a notificar no padrão anterior”. “Não necessariamente os óbitos que foram confirmados aconteceram ontem. Com essa atualização do Sivep-Gripe (do sistema) nós temos um número represado de mortes, e estamos puxando (as notificações para o boletim)”, explicou. Com a atualização, o secretário afirmou que o intervalo entre o óbito e sua confirmação será menor do que o registrado até então.

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Amaral informou, ainda, que nessa análise do Estado, foi constatado o registros duplicados de, pelo menos, 50 mortes. “Esse trabalho precisa ser feito com calma, dia após dia, até que os sistemas estejam sincronizados, e a situação seja estabilizada e volte ao padrão de número de confirmações diárias que a gente vinha tendo”, pontuou.

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