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Ultramaratonista corre 554km em seis dias e é o quarto melhor na 1.000km Brasil

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O ultramaratonista Adriano Mello, 48 anos, conquistou a quarta colocação dos 1.000km Brasil, a maior prova da América Latina, que foi realizada no município de Engenheiro Paulo de Frontin (RJ), entre os dias 19 de setembro e domingo (29). O advogado carioca, mas radicado em Juiz de Fora há seis anos, conseguiu correr, ao todo, 554,7 quilômetros durante seis dias, até deixar o evento com dores também por conta de um processo cirúrgico a que foi submetido há cerca de quatro meses.

“A prova foi marcada por sol forte nos dois primeiros dias. Nos demais houve muita chuva e frio. O percurso também foi pesado, com muita lama, exigindo do atleta muita força e atenção redobrada. Permaneci na prova até o sexto dia, quando achei prudente encerrar a minha participação com um total de 554 quilômetros. Essa decisão teve em vista uma cirurgia que realizei em maio, no meu pé esquerdo, por ter sofrido o rompimento parcial da fáscia plantar”, descreveu Adriano à Tribuna.

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Adriano, o segundo da esquerda para a direita, é premiado após completar mais da metade da maior prova da América Latina (Foto: Arquivo pessoal)

Em cada dia, o grupo seleto de atletas correu, aproximadamente, 18 horas, entre 6h e meia-noite, com o intervalo destinado, sobretudo, ao descanso. De 30 atletas previamente escolhidos para participar, apenas dois completaram os mil quilômetros. O campeão foi Luiz Cláudio Santos, que finalizou 851 voltas no percurso de 1.175 metros em 167 horas e 3 minutos de corrida. O outro “sobrevivente” do desafio foi Lohan Gregório, vice-campeão, com 173 horas e quatro minutos de prova.

Adriano Mello completou 472 voltas no percurso na Estrada do Lago Azul, segundo o próprio competidor, similar ao Parque da Lajinha. O ultramaratonista correu, ao todo, 98 horas e 20 minutos durante os seis dias suportados. Foram 90 quilômetros nas primeiras 18 horas, seguidos por três dias consecutivos com 85 quilômetros corridos em cada um. Finalizando sua participação, Adriano ainda correu 86 quilômetros no quinto dia e, no sexto e último, mais 41.

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Segundo o atleta e advogado radicado em Juiz de Fora, os números trazem uma satisfação após “muita superação, dor, e, ao final, o êxito de conseguir ficar entre os quatro últimos homens na pista. Rumo à próxima ultramaratona”, já projeta.

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