Site icon Tribuna de Minas

Brasileirão de Futevôlei começa em JF nesta segunda

PUBLICIDADE
Torneio acontece na Arena Gonzagão, que fica no Condomínio Itaoca, na antiga Estrada Salvaterra (Foto: Ricardo Dedé Mello)

Quarenta atletas locais entre iniciantes e jogadores de nível avançado, que formam 20 duplas em quadra, para disputar 190 partidas durante 60 dias seguidos de embates assistidos por milhares de pessoas de diferentes locais não apenas do país, como do mundo. Este é o Brasileirão de Futevôlei Gonzagão, que chega este ano à sua quarta edição, começa nesta segunda (1º) e acompanha a Série A do futebol, com rodadas finais no mesmo dia, em 2 de dezembro. “O evento nasceu há quatro anos. Tínhamos alguns torneios apenas de fim de semana e surgiu a ideia de uma competição um pouco mais duradoura. O formato dele é com 20 equipes do Brasileiro. Cada dupla representa um time, e eliminamos uma dessas equipes para colocar uma de Juiz de Fora. Nesse ano é o Tupi, já que em 2017 foi o Tupynambás”, explica o organizador Marcos Barros.

Para equilibrar a competição, os sorteios das duplas ocorrem pelo nível técnico dos atletas, separados em pedra A (mais experientes) e pedra B (iniciantes). Cada dupla possui um jogador de cada patamar. E o formato vem dando certo. Todos os jogos do torneio são transmitidos ao vivo pelo Facebook (fb.com/BrasileiraoFutevoleiGonzagao), Periscope, YouTube e site do evento. A tendência, segundo Marcos, que narra as partidas e faz até entrevistas, é de que o número de acessos siga crescendo.

PUBLICIDADE

“Temos partidas durante a semana entre 18h15 e 22h e aos sábados das 10h às 14h, todas transmitidas. Na primeira edição tivemos 40 mil espectadores, na segunda foram 80 mil e, ano passado, 220 mil. Para este ano esperamos atingir em torno de 400 mil pessoas vendo o jogo ao vivo. E o interessante é que chegam comentários do mundo inteiro”, relata Marcos.

Vinte duplas de Juiz de Fora disputam o torneio (Foto: Ricardo Dedé Mello)

O sistema de torneio de equipes também é outra atração do evento. Ele faz com que atletas acabem tendo que vestir a camisa de um rival do time de coração. A dupla campeã de 2017, por exemplo, formada por Téo Lopes e José Lessa, representou o Fluminense. Flamenguista, Téo não apenas defendeu o tricolor carioca, como foi sorteado, neste ano, para atuar pelo Botafogo. “É uma experiência bem diferente, curiosa. Imaginamos isso no futebol, com jogadores profissionais e até quando alguém tem o desejo de ser jogador. Mas o legal é que durante o torneio, mesmo que amador, naturalmente você acaba encarando com profissionalismo e não fica nenhum tipo de conflito de interesse por representar outro time. Mas é claro que rola zoação por parte dos amigos que veem os jogos, você com a camisa de outra equipe. Só que em quadra é tranquilo”, relata.

PUBLICIDADE

Fisioterapeuta, Téo, 36 anos, foi campeão ao lado de parceiro que não conhecia até o primeiro jogo. Agora pelo Botafogo, ele irá atuar ao lado de Leo Salomão, jogador que já dividiu a quadra com o atual campeão em poucas oportunidades. “Outro aspecto curioso é esse. No ano passado joguei com o José Lessa e conheci ele pessoalmente em quadra no primeiro jogo, mas tivemos uma sintonia incrível. O Leo já conheço pessoalmente, mas joguei pouquíssimas vezes com ele. Mas como já conheço o jogo dele, observei mais no ano passado ajudando o Marquinho (organizador), lembro do estilo de jogo e temos conversado bastante para acertar os detalhes.”

Estrutura

Para a edição de 2018 do Brasileirão, foi feito um investimento na estrutura da Arena Gonzagão. O local, situado no Condomínio Itaoca (Antiga Estrada Salvaterra, s/nº), foi ampliado, ganhou mais espaços na arquibancada, camarote e até área de aquecimento para os atletas.

PUBLICIDADE

“Eu comecei a jogar com 14, 15 anos, entre idas e vindas. E com certeza contávamos nos dedos as pessoas que jogavam antes. Era uma dificuldade, às vezes, de reunir quatro pessoas para um treino. Mas graças a pessoas como Marcos e o professor Maurício Carvalho, grandes incentivadores do futevôlei, hoje temos quadras em muitos clubes na cidade com pessoas de diferentes perfis e qualidades praticando. E até as cidades próximas foram contaminadas. Vemos jogadores de Matias, Leopoldina, por exemplo, além de torneios na região”, avalia Téo.

A primeira fase da disputa terá o modelo de pontos corridos. Os oito melhores se classificam para o mata-mata. O vencedor de cada duelo, disputado em melhor de três sets, ganha 3 pontos se triunfar por 2 a 0. Em caso de 2 a 1, o time que ganhar soma 2 pontos, enquanto o perdedor soma 1.

PUBLICIDADE
Exit mobile version