Jorge Sampaoli, comandante da Argentina, sabe que sua equipe é inferior aos franceses do aspecto tático e também no conjunto. Por isso, mais uma vez apela para a tradicional garra platina na luta pela vitória. “Vamos precisamos jogar com garra e rebeldia, como fizemos contra a Nigéria. Isso porque teremos pela frente um time que joga junto há muito mais tempo que o nosso e que chegou pronto para a Copa do Mundo no quesito entrosamento. Vai ser um duelo muito complicado. Temos mais cinco finais, a próxima contra um grande candidato. Teremos que ser muito regulares para superarmos a França, num jogo muito difícil”, analisou Sampaoli.
Para avançar a Argentina conta principalmente com o craque Lionel Messi, que melhorou consideravelmente seu desempenho diante da Nigéria, inclusive marcando um gol. Ele é motivo de preocupação entre os franceses, porém, o técnico Didier Deschamps alerta que o astro do Barcelona não é o único perigo no time argentino. Ele tomou muito cuidado ao comentar sobre este tema na entrevista coletiva concedida na véspera do duelo.
“O Messi é um jogador único, incomparável, com grande capacidade de decidir a partida em frações de segundos. A minha expectativa é que a França tenha encontrado a melhor maneira de neutralizá-lo. Mas é importante, para termos sucesso, lembrarmos que a Argentina não gira apenas em torno de Messi. Nós estamos preparados para uma grande partida, para uma grande decisão”, disse Deschamps.
França e Argentina se enfrentaram apenas duas vezes na história das Copas do Mundo. Logo na primeira edição, em 1930, no Uruguai, os sul-americanos ganharam por 1 a 0. Um novo triunfo platino foi visto em 1978, quando os anfitriões bateram os europeus por 2 a 1. Caso a partida termine empatada após noventa minutos, acontecerá uma prorrogação de trinta minutos. Persistindo a igualdade no tempo extra, o classificado será conhecido apenas na disputa de pênaltis.