O fim da histórica campanha do JF Vôlei na Superliga 2016/2017 trouxe, de forma imediata, a dúvida que toma o cenário do voleibol brasileiro no final de cada temporada. Haverá continuidade do projeto? E a parceria com o Sada Cruzeiro? À Tribuna, o diretor técnico do JF Vôlei, Maurício Bara, respondeu estas perguntas e rechaçou a chance de um novo “sacrifício” pela permanência da equipe na elite da modalidade.
“Agora começa a luta, praticamente não descansamos. Vamos poder analisar alguns critérios mínimos para conseguir participar da próxima temporada sem o sufoco que vem ocorrendo, sacrifícios de diversas ordens. Estamos colocando isso como padrões mínimos, e esperamos correr atrás deles no mercado interno, de Juiz de Fora, e até externo para viabilizar a participação na Superliga. Garanto que não vou fazer o sacrifício dos últimos dois anos. Nosso limite foi ultrapassado há muito tempo”, ressaltou Bara, que já possui reuniões na agenda.
“Estamos tentando abrir várias portas, vamos ter uma primeira rodada com os patrocinadores atuais para renovação, e depois também discutir com o Sada a extensão da parceria. Há o interesse mútuo, mas precisamos da cidade também, que não está sendo suficiente. Quero ir ao Sada com algo concreto para trazer os atletas novamente para cá”, explica o diretor.
A maior preocupação da diretoria do JF Vôlei é a viabilização do sétimo ano de Superliga do projeto. Dentro das pretensões está a permanência, também, do técnico Henrique Furtado e demais componentes do comando técnico. “A renovação inclui a comissão, mas não posso garantir. Se o Sada disser que precisa do Henrique para ser auxiliar do Marcelo (Mendez, treinador do Sada), não podemos fazer nada. Mas a vontade é muito grande de renovar. O Henrique também será importante para nos auxiliar no programa que viemos recomeçando a fazer (de base). Mas temos que lembrar que é um treinador valorizado com a Superliga”, relata Bara.
Despedida
O profissionais do JF Vôlei se encontram, hoje, para almoço de confraternização que irá marcar o fim da temporada do grupo. “Temos apenas alguns compromissos, contratos dos jogadores que não eram vinculados ao Sada que têm uma duração maior, por questões burocráticas e financeiras, e depois estão liberados. Pelas últimas temporadas, a partir de agora não costuma acontecer alguma coisa, mas se precisarmos temos como chamá-los. Amanhã (hoje) será uma despedida formal, um agradecimento a todos. Optamos por não falar depois do jogo com Taubaté, que traz emoções diferenciadas.”