Diego conta algumas curiosidades em função do seu nome diferente, principalmente quando entrou na faculdade e seu nome foi parar na lista de aprovados. Segundo ele, no dia da matrícula, seus veteranos estavam ainda mais ansiosos pela chegada do Maradona. “Foi muito engraçado, eles foram perguntando pessoa por pessoa que saía da matricula se era o Maradona e, quando eu finalmente saí, eles comemoraram tanto que parecia final de copa” comenta o estudante sobre sua recepção.
Apesar de pai e filho serem amantes da Seleção Argentina, o mesmo não ocorre com o resto família, que torce para a seleção canarinho. Os jogos em casa são uma verdadeira disputa, pois, apesar do baixo contingente de torcedores da argentina, Diego e seu pai compensam na emoção causando uma cisão na família na ocasião dos jogos. “Durante cada jogo, mesmo que não seja Brasil contra Argentina, eu e meu pai torcemos contra o Brasil e, quando a Argentina joga, o resto da família torce contra; temos que nos dividir nos sofás. Num sofá ficamos eu e meu pai e, no outro, fica o resto da família que esteja torcendo; apesar da rivalidade, é bem divertido assistir aos jogos em família.”
O estudante revela que foi difícil assistir à final da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, na qual a Argentina chegou até a final e perdeu para a Alemanha num jogo apertado. “Eu torci muito e chorei muito quando a Argentina perdeu a Copa; foi um jogo difícil, mas muito emocionante”. Diego Armando Maradona Oliveira mostra que, acima de qualquer rivalidade, o futebol é feito de emoções.