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Treinados pelo pai, irmãos são campeões de Mundialito de Kickboxing

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Os irmãos Paulo Henrique Gregório Gomes, 23 anos, e Pablo Luiz Gregório, 17, foram campeões do Mundialito de Kickboxing neste domingo (26), em São Vicente (SP). Mais que a importante conquista na carreira dos atletas locais, moradores do Bairro Vila Esperança II, Zona Norte de Juiz de Fora, e atletas do projeto social Galpão da Luta, a dupla foi campeã sob os olhares do pai, o mestre Paulo Elias.

O filho mais velho foi campeão na categoria de 71kg a 76kg, após duas lutas; já o caçula passou por um único combate também na disputa de 71kg a 76kg, mas em modalidade diferente, com proibição de nocautes. Os resultados foram comemorados pelo mestre. “Percebemos os resultados positivos dos treinamentos, da dedicação e da vontade. Isso para mim, como pai e treinador, é de muito valor. Estamos no caminho certo. E estão caminhando para esse lado profissional, querem se tornar grandes lutadores”, comenta Paulo Elias.

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Paulinho (esquerda) e Pablo seguem tradição da família e aumentam o quadro de medalhas (Foto: Arquivo Pessoal)

As vitórias já fazem parte da história da família juiz-forana. Em agosto do ano passado, Paulinho foi campeão paulista de kickboxing.

Desta vez, superou adversidade na primeira luta pelo novo título. “Foram lutas bem duras, contra adversários bem fortes. Mas sempre variei minha estratégia. No primeiro combate tomei um golpe na costela e achei que fosse entregar, mas deu para recuperar e venci por decisão unânime com um knockdown. Na segunda luta venci por pontos”, contou Paulo Henrique, também conhecido como Paulinho.

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Já o irmão mais novo, Pablo, que também luta muai thay, destacou a emoção de vencer ao lado dos familiares. “A sensação é muito boa, é algo inexplicável”, relata, após triunfo por pontos. Questionado sobre os próximos desafios em sua carreira, ele prega a paciência. “Ainda não sei o que quero porque sou jovem, mas espero chegar ao profissional”, revela. Já Paulinho poderá disputar o Campeonato Brasileiro da arte marcial, ainda sem data e local definidos.

Busca por recursos

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Não falta história nas lutas para a família. Tampouco sonhos. Contudo, a verba escassa, mas necessária para competir fora, é um dos principais obstáculos lamentados pelo pai e mestre Paulo Elias. “Nosso objetivo é seguir na área das lutas para toda a vida. Eu, por exemplo, estou há 45 anos no ramo. A minha esposa há mais de 30. E desde que conheci minha esposa, já mexíamos com artes marciais. A grande dificuldade que temos hoje com as lutas é a questão de patrocínio. Fomos para São Paulo com os próprios recursos”, conta o professor, que tem o auxílio do projeto social do mestre Bento, Galpão da Luta.

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