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Impulsionado por virada, Baeta visita o Palmas na Série D

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Elenco do Baeta foi reformulado e elogiado pelo técnico Guiba (Foto: Divulgação)

A palavra de ordem no elenco do Tupynambás é mudança. E já foi colocada em prática na rodada inaugural da fase de grupos da Série D do Campeonato Brasileiro, após a primeira vitória em um ano e sete meses, em virada sobre o Bahia de Feira nos minutos finais de partida no Estádio Municipal. E justamente motivado pelo triunfo que o Baeta volta a campo neste sábado (26), às 16h, quando visita o Palmas (TO), no Estádio Nilton Santos, na capital tocantinense.

“A virada no fim tem um sabor até mais especial que uma vitória normal, porque veio todo o decorrer desse ano, tudo o que aconteceu com a gente no Mineiro. E havíamos sofrido um gol no início do segundo tempo após jogar a primeira metade bem, buscando o gol desde o começo. A virada foi muito boa para que a gente possa seguir fazendo o nosso melhor, com mais credibilidade e confiança”, relatou o atacante da equipe, Ygor Vinícius, autor da assistência do gol de Marcus Vinícius, o do vira-vira relâmpago em Juiz de Fora no último sábado.

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Ygor, 28 anos, já acostumado com o futebol na cidade, com duas passagens pelo Leão do Poço Rico e outras duas pelo Tupi, vivenciou o jejum de triunfos na campanha no último Estadual que levou o Baeta ao rebaixamento. Além de admitir o incômodo pelo retrospecto, ele corroborou com o relato à Tribuna do técnico Guiba na última semana. O treinador havia afirmado que o grupo montado para esta Série D seria “mais profissional.” Segundo Ygor, há uma outra mentalidade.

“Esse time da Série D é totalmente diferente. Não que seja mais forte ou fraco. Tem outro comandante também (Guiba chegou para as três últimas rodadas, em meio à paralisação pelo coronavírus). Agora mudamos completamente tudo o que pensávamos. É uma nova competição, estreamos bem e isso vai nos dar confiança”, conta o jogador.

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Quase 2 mil km

Para o duelo como visitante, o Baeta finalizou a preparação em JF com treino nesta quinta. À noite, o clube seguiu de ônibus para o Rio de Janeiro, de onde pegaria avião no início da manhã desta sexta-feira rumo à capital tocantinense. Ao todo, mais de 1.700km distanciam Juiz de Fora do palco do jogo, uma tarefa desgastante, mas que fez falta nos últimos meses para Ygor.

“Voltamos a essa rotina de viagem, concentração e volta. É cansativa, mas muito boa. Isso que nós, jogadores, queremos sempre, estar em campeonatos nacionais, o que é muito importante pra nós e para o Tupynambás também”, destaca o atacante.

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“Passo a passo”

“Precisamos ir passo a passo e o primeiro foi dado. Sábado temos uma pedreira e vamos em busca da vitória. Palmas é uma capital que eu nunca fui, tenho amigos de lá, de Tocantins, e falam que é muito quente. Estamos acostumados com o calor de Juiz de Fora, mas dizem que lá é extremo. Mas isso não vai ser desculpa ou nos atrapalhar para tentar uma segunda vitória no campeonato”, projeta Ygor, quando questionado sobre a partida deste sábado.

A ideia de subir degrau por degrau com o sonho de uma classificação foi traçada ainda em Itaipava (RJ), no início dos treinamentos para a Série D. “Temos que pensar que vamos conseguir algo, porque você nunca entra em um campeonato sem querer conquistá-lo. E o primeiro objetivo nosso é o acesso à Série C. Estamos preparados”, garante Ygor.

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Como os treinamentos na cidade ocorrem sem a presença da imprensa, por conta das medidas de combate ao coronavírus, não há informação sobre qual time Guiba deve levar a campo em Tocantins. Certo é que ele não terá o meia Gabriel Sá, positivo para Covid-19. Caso o técnico repita a escalação da estreia, o Baeta inicia a partida com Arthur, Paulo Vítor, Adriano, Marcos Alemão (Gustavo) e Adriano Silva; Guilherme, Albert, Nunes e Felipe Linhares; Ygor e Fabinho Alves.

 

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