Site icon Tribuna de Minas

Manchester prioriza profissionais de JF, e Walker Campos vê ‘projeto audacioso’

PUBLICIDADE

Após a confirmação do técnico gaúcho Eduardo Luersen para comandar a estreia oficial do Manchester Futebol, a partir de 19 de setembro, na Segunda Divisão do Campeonato Mineiro, o novo time da cidade tem anunciado, ao longo dos últimos dias, os profissionais que integram a primeira comissão técnica da história das Capivaras. Nos nomes que sucederam a divulgação do treinador há um ponto em comum: a raiz ou identificação com Juiz de Fora.

Até esta quarta-feira (25), foram confirmados o auxiliar técnico Wanderley Tavares, 33 anos, formado na UFJF, onde foi bicampeão da segunda divisão mineira na categoria sub-17; o preparador físico Bruno Peterson, também graduado na UFJF, com trabalhos recentes pelo Aymorés e Tupynambás; o gerente do centro de treinamento e da sede administrativa do clube, Aloísio Rodrigues, que no futebol juiz-forano, passou por Sport, Tupi e Tupynambás, além de atuar em clubes como América (RJ), Grêmio Maringá (PR) e Volta Redonda (RJ); assim como o roupeiro João Batista, que mora em JF há mais de 30 anos, e o massagista Antônio Gonçalves da Silva, o popular Toninho, ex-Batatais (SP), Sport e Tupi.

PUBLICIDADE

Além destes, um dos nomes mais conhecidos e repercutidos é o de Walker Campos, primeiro preparador de goleiros do projeto. Ele foi campeão brasileiro da Série D em 2011 pelo Tupi, onde também se sagrou bicampeão mineiro do interior, venceu a Taça Minas Gerais de 2008 e registrou acessos tanto no âmbito estadual quanto nacional. Diante de um currículo de anos dedicados ao futebol juiz-forano, conhecedor dos obstáculos da área, o profissional contou à Tribuna suas primeiras impressões com o trabalho realizado há pouco mais de três semanas.

Walker Campos tem extensa e vitoriosa carreira em Juiz de Fora, com títulos e acessos no currículo (Foto: Daniel Braga Xfoto/Manchester)

“É sempre muito bom estar no futebol, ainda mais com o convite que recebi do Fernando Ozório, além do doutor (Manoel) Denezine, que são meus amigos e estão à frente deste projeto que é audacioso, visa o profissionalismo e representar as cores da bandeira da cidade que tanto amamos, o que achei muito interessante”, inicia Walker.

PUBLICIDADE

Sobre o trabalho de campo, Walker elogiou a comissão técnica com pessoas da cidade, um diferencial em sua visão. “Já trabalhei demais com pessoas daqui, como o Luís Augusto (preparador físico), o Felipe Surian, Léo Condé (técnicos), Zé Luís Peixoto (ex-goleiro e treinador, atual preparador de goleiros do Tupi), o Negrete (preparador de goleiros). JF é um celeiro de craques em todas as áreas e é importante que valorizem porque nós conhecemos toda a complexidade de Juiz de Fora, dos campos, academia, do futebol e da imprensa, que tem um papel fundamental também. Temos que saber lidar com as críticas construtivas. Sempre recebi e me ajudaram.”

Ainda assim, Walker contou ter se surpreendido com o técnico Eduardo Luersen. “Não conhecia o professor Eduardo, mas achei ele um cara fantástico, muito inteligente, positivo. Me surpreendi com o conhecimento dele do futebol mineiro. Tem um comando forte e, ao mesmo tempo, nos deixa à vontade para trabalhar.”

PUBLICIDADE

Tupi e preparação

Walker confidenciou ter recebido um convite do Tupi para voltar, antes da oportunidade no Manchester. “Mas houve outra situação e o presidente quis trazer o Zé Luís Peixoto, quem eu respeito muito, pois me promoveu ao profissional. Na hora, então, eu dei um passo para trás. Aí surgiu esse projeto que o Nando já trabalhava há algum tempo. Vejo uma credibilidade enorme e acredito muito nele. Iniciar já com uma competição é algo sempre complicado, mas vivemos de desafios, minha vida sempre foi assim e espero poder contribuir.”

Com estreia a menos de um mês, o grupo ainda está sendo montado. “Estamos na terceira semana trabalhando com alguns jogadores em avaliação e aguardando o término do Módulo II e de outros campeonatos, como no Espírito Santo, por exemplo, que o Eduardo conhece bem. Os atletas precisam chegar prontos fisicamente para jogar pelo curto espaço até nossa estreia.”

PUBLICIDADE

Para a meta capivara, o pensamento é o mesmo. “No caso dos goleiros é importante que também estejam atuando para que possam dar continuidade com a gente. Vamos colocando nossa metodologia aos poucos. E temos que dar atenção para a base também. Estou com um atleta de 17 anos em teste que venho gostando bastante. Tem potencial. Porque o projeto não é só da equipe adulta.”

Exit mobile version