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Tupi sofre empate do Atlético no fim, mas sai aplaudido

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No encontro de Galos mineiros e goleiros inspirados durante a partida, somente em duas finalizações de fora da área os gols saíram nesse domingo (25), no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio. Em partida equilibrada, o Tupi empatou com o Atlético em 1 a 1, com gol sofrido aos 43 minutos da etapa final. Vitinho, aos 16 minutos do primeiro tempo, e Cazares, aos 43 do último período, foram os autores dos tentos. Renda e público não foram informados à reportagem até as 19h. O resultado mantém o Tupi na sétima colocação, e o time do técnico interino Ricardo Leão mira, agora, o Boa Esporte, duelo do próximo sábado (3), novamente em Juiz de Fora.

Fotos: Marcelo Ribeiro

Apesar do mistério da semana com parte dos treinamentos fechados à imprensa, o técnico Ricardo Leão manteve esquema tático vencedor nas duas últimas rodadas, contra Patrocinense e URT, em escalação formada por Vilar; Afonso, Sidimar, Mateus e Patrick Brey; Leo Costa e Leo Salino; Vitinho (Patrick), Tchô (Marcel) e Renato Kayser (Diogo Henrique); Reis.

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Do onze inicial, o único desfalque foi do zagueiro Wellington, fora por estiramento grau um na coxa esquerda, que abriu possibilidade para o retorno do beque Sidimar, ex-Atlético. O Galo de BH, aliás, também não divulgou equipe até uma hora antes do duelo. O técnico interino Thiago Larghi mandou time recheado de titulares a campo com Victor; Patric, Gabriel, Maidana e Fábio Santos; Arouca e Elias; Roger Guedes, Tomás Andrade e Erik; Ricardo Oliveira.

O jogo

Os juiz-foranos, de camisas listradas em preto e branco, não recearam em atacar os atleticanos, de branco, desde o apito inicial. A posse de bola nas primeiras movimentações da partida era dividida, com as equipes priorizando os ataques pelos lados do campo. Apesar do equilíbrio inicial, foi o Galo de BH quem quase marcou em duas chances de gol perdidas pelo atacante Ricardo Olvieira. Aos 7 minutos, ele recebeu passe nas costas de Sidimar, entrou na área e finalizou para grande defesa de Vilar. No lance seguinte, Erik cruzou rasteira para o camisa 9 atleticano furar, livre, próximo à pequena área.

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Se os visitantes desperdiçavam oportunidades de abrir o placar, a resposta carijó foi fatal. Quando o cronômetro apontava 16 minutos, Vitinho dominou bola pela esquerda de ataque na entrada da área após bate-rebate e, em forte chute com a perna esquerda, cruzado e pelo chão, acertou a parte lateral do fundo das redes, abriu o placar e inflamou os carijós nas arquibancadas: Tupi 1 a 0. O tento não gerou pressão atleticana até o intervalo e, na única chance de perigo, em chute de Elias de fora da área, Vilar mostrou segurança na meta juiz-forana.

 

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Vilar cresce

O início da segunda etapa foi aberto. Sem alterações, o Atlético elevou volume de jogo e passou a ameaçar mais o Tupi, que não se contentava em apenas impedir as investidas adversárias. O time de BH, contudo, começou a acumular finalizações de dentro da área juiz-forana. Foi momento, então, de o arqueiro Vilar ser aplaudido pelos torcedores do Alvinegro de Santa Terezinha. Aos 13 e 16 minutos, o goleiro realizou duas grandes defesas em chutes de Ricardo Oliveira e Roger Guedes. O capitão do Galo de BH, Victor, também teve que trabalhar. Reis recebeu passe em profundidade, entrou na área aos 20 minutos e chutou forte para o arqueiro rival espalmar bola para escanteio.
As substituições, então, foram iniciadas. Pelos visitantes, Cazares e Luan entraram nas vagas de Roger Guedes e Erik. Já Ricardo Leão levou Marcel, em sua reestreia pelo Tupi, e Patrick, nos lugares de Tchô e Vitinho. O cenário da partida acabou mudando. Com as linhas mais recuadas em função do avanço das atleticanas, o Carijó só se defendia. Otero, para a saída de Tomás Andrade, e o carijó Diogo Henrique, para o descanso de Kayser, foram as últimas trocas de peças no jogo.

Milagre e pressão

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O relógio acusava 34 minutos quando o principal lance juiz-forano no jogo ocorreu. Em contra-ataque, o volante Leo Costa se antecipou em rebote da zaga atleticana e de esquerda, da intermediária, arriscou lindo chute. A bola entraria no ângulo direito da meta visitante, não fosse “São Victor”, como é apelidado pelos torcedores do time de BH. O goleiro efetuou milagre ao espalmar, com a mão esquerda, a bola para canto, e impediu o novo tento.
Buscando suportar a pressão atleticana no campo defensivo, o Tupi acabou castigado, aos 43 minutos. Cazares utilizou de sua principal característica, a finalização de média distância, para empatar. O jogador recebeu bola na mesma faixa de campo em que Vitinho, na etapa inicial, e finalizou cruzado para equilibrar a contagem e dar números finais ao confronto.

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