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Tupi reclama de falta de informações sobre o Módulo II

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Enquanto a primeira divisão do Campeonato Mineiro pode voltar no dia 26 de julho, conforme as projeções reveladas pela Federação Mineira de Futebol (FMF) em contato com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), ainda não há previsão da retomada do Módulo II estadual. Mais que as incertezas causadas pela pandemia do coronavírus, a falta de informação sobre o torneio tem sido alvo de insatisfação do Tupi.

“Não tem nada de concreto, a Federação não falou nada. Não sabemos quando vai voltar, se é que vão retomar, e como seria. Cogitaram fazer como deverá ocorrer no Módulo I, de realizar os jogos em uma cidade só. Mas aí depende do Kalil (Alexandre, prefeito de Belo Horizonte), se for em BH, por exemplo; e do Governo do estado, tem esse protocolo da Covid-19 em Minas. Não resolveram nada ainda, na verdade. A Federação não dá um posicionamento”, relata José Luiz Mauler Júnior, o Juninho, mandatário alvinegro.

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Presidente do Tupi já admitiu perder os principais jogadores para clubes que disputam os campeonatos nacionais (Foto: Fernando Priamo)

À Tribuna, a FMF, por meio da assessoria, confirmou que “o retorno do Módulo II será discutido futuramente, após as definições para a volta do Módulo I.”

Diante do prejuízo financeiro vivido pelo clube em função da paralisação esportiva em março e consequente perda de patrocínios em meio à necessidade de cumprir com os pagamentos das folhas salariais até maio, quando se findavam os contratos dos jogadores do Módulo II, Juninho é cético quanto a qualquer possibilidade de ajuda da FMF.

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“Com a maior sinceridade do mundo, acho praticamente impossível. Não vejo perspectiva nenhuma da FMF ajudar financeiramente. Nunca cogitou isso. Vai abrir algum protocolo diferenciado? Por exemplo, Juiz de Fora, pelos números, é uma das cidades mais atingidas pelo coronavírus em Minas. Vamos supor que eles resolvam fazer nos mesmos moldes do Módulo I. Aqui está descartado provavelmente. Uberlândia, outro centro, também. Belo Horizonte, a cidade de maior contaminação, idem, na teoria. Falta um posicionamento da Federação, junto com o Governo do estado. Mas eles só têm adiado as definições sobre a competição”, explica o presidente carijó.

‘Contrato quando?’

Ainda segundo Juninho, a formação do elenco está em andamento, dentro das possibilidades do atual cenário, mas, ao mesmo tempo, impossibilitada de ser aprofundada.

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“Já temos 80% do elenco, mas óbvio que não são os melhores, porque estão fechando com clubes das séries C e D do Brasileiro. Mas vamos supor que eu vá chamar o jogador ‘x’ para jogar para mim. Vou fazer um contrato a partir de quando? E como vou buscar um patrocinador para tentar esse reforço? A marca vai ser exposta a partir de quando? Está impossível trabalhar desta forma.”

O presidente, contudo, se mostrou favorável à Medida Provisória 984, publicada pelo Governo na última semana, que permite a contratação de atletas pelo período de, pelo menos, 30 dias, ao contrário do que prevê a Lei Pelé, com vínculo mínimo de três meses. “É o tempo que falta para a maioria dos regionais, se for pensar. Acho que o consenso existiu por conta disso. O problema é: a partir de quando poderei firmar esses contratos?”, volta a questionar.

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