Após quase seis anos, Cloves Santos está de volta ao Tupi. Ex-vice-presidente do Conselho Gestor carijó, o dirigente foi confirmado pelo clube nesta quinta-feira (24) e irá assumir outra função, ainda não oficializada. Além dele, a tendência é a de que o Galo volte a possuir uma comissão técnica permanente, que pode contar com mais retornos, como do preparador físico Luís Augusto Alvim e do preparador de goleiros Walker Campos.
Outras informações serão passadas pelo Alvinegro em coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (25), no Premier Parc Hotel. O encontro, conforme a assessoria do Tupi, tem como objetivo apresentar a diretoria e membros do Departamento de Futebol para a temporada 2022, bem como responder questões relacionadas à pasta que também conta com o vice-presidente Jeferson Vitor e o diretor Adil Pimenta.
À Tribuna, Cloves, que se candidatou à presidência do clube no último pleito, reiterou a satisfação “em poder contribuir novamente. O que me fez voltar foi este propósito de unir forças divulgado pelo presidente (Eloísio Pereira, o Tiquinho). Não será uma função full time, mas há mais pessoas para dividirem a gestão hoje. No meu tempo, eu tinha maior autonomia, só que havia menos ajuda”, reforça.
Cloves preferiu não adiantar temas antes da apresentação desta sexta, mas confirmou que tem como prioridade o imediato início da restruturação das categorias de base do Tupi, a partir do sub-20.
Sobre o futebol profissional, além da volta da comissão técnica permanente privilegiando juiz-foranos, a Tribuna apurou que o clube já tem um treinador encaminhado para a disputa do Módulo II do Campeonato Mineiro, informação negada por Cloves.
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Cloves (direita) durante visita ao elenco carijó que disputou a Série B em 2016 (Foto: Leonardo Costa/Arquivo TM)
Histórico no Tupi
Antes de gerir o futebol do Tupi na época do acesso à Série B do Campeonato Brasileiro, Cloves fez parte da administração de Áureo Fortuna, tendo sido campeão da Série D em 2011 e, um ano depois, levado o título do interior de Minas.
Em 2013, já como vice-presidente do Conselho Gestor, fez parte da campanha de acesso à Série C, assim como para a segunda divisão nacional em 2015. À época, ele era o principal responsável pela formação do elenco alvinegro. Em sua saída, em 2016, o dirigente alegou interferência em sua função e, sem a autonomia desejada, rompeu vínculo com a gestão de Myrian Fortuna.