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Aeroclube será o adversário do JF Vôlei na semifinal da Superliga B

JF Vôlei
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O JF Vôlei conheceu seu adversário nas semifinais da Superliga B masculina na última segunda-feira (22), mas o duelo ainda deve demorar a acontecer. A equipe local terá pela frente o Unimed/Aeroclube, do Rio Grande do Norte, em confronto que também valerá uma vaga na elite do vôlei nacional, principal objetivo da temporada para ambos. Ainda assim, as restrições em Minas Gerais e em Natal (RN) elevam as incertezas e reforçam o posicionamento do time juiz-forano de desconforto em atuar no momento mais crítico do país em um ano de pandemia.

Enquanto o JF Vôlei venceu seus jogos contra o Niterói, na semana passada, pela abertura dos playoffs, mas sendo obrigado a mandar a segunda partida na casa do adversário pelas restrições impostas com a onda roxa do Minas Consciente, e o Aeroclube bater Araucária (PR) na cidade de Castro (PR), também por dificuldades geradas por protocolos de combate à pandemia, os outros confrontos das quartas de final ainda não possuem definição, com os quatro envolvidos – Brasília (DF) e Vôlei Futuro (SP), em um duelo, e os goianos Anápolis e Vila Nova, no outro – dependendo de decretos dos governos locais com a flexibilização das medidas de segurança para que os jogos sejam realizados.

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Como consequência, naturalmente, não há a previsão do encontro entre o time juiz-forano e o natalense. “É mais um momento de incertezas. Tem sido uma temporada muito dura, a mais difícil de todas fora de quadra”, destaca à Tribuna o diretor do JF Vôlei, Maurício Bara. “Há um acordo com a CBV em que os semifinalistas se reuniriam para decidir se a disputa vai seguir em uma bolha ou não. Acreditamos que na semana que vem o outro lado das quartas de final já tenha partidas. Mas há um desconforto em jogar nesse momento em que tudo está fechado, muita gente em dificuldade”, admite o dirigente.

Quanto à continuidade em uma bolha sanitária – medida que será válida para as semifinais da Superliga A tanto no feminino quanto no masculino, no Centro de Desenvolvimento do Voleibol (CDV), em Saquarema (RJ) -, Bara afirma não ter preferência. “Vamos tentar jogar no que der. Aceitamos atuar em Niterói, mas a dificuldade foi enorme, financeira e técnica, em um ginásio muito pequeno. O confronto entre Araucária e Aero foi fechado de maneira dramática, em Castro. Talvez seja momento de paralisar até o dia 30”, reflete.

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Adversários familiares

Na primeira fase, em partida ainda válida pela 2ª rodada e disputada há quase dois meses, o JF Vôlei bateu o Aeroclube, do experiente e vitorioso levantador Marlon, por 3 sets a 1, em Natal, com parciais de 20/25, 28/26, 22/25 e 21/25. No entanto, um outro quarteto foi lembrado por Bara, que acompanhou um dos duelos do próximo rival no mata-mata.

“A base deles foi mantida, bem interessante, com quatro ex-atletas de JF que passaram por aqui em momentos diferentes: o Symon, Fábio Paes, o Pedro e o Juarez. Sem contar no (Alessandro) Fadul como técnico. Então acompanhei a equipe, claro que evoluiu, o que era esperado dentro da competição, e tem jogadores experientes. Houve mudanças pontuais em relação ao nosso jogo, tem um argentino no elenco que conhecemos bem, mas não tem jogado muito. Só que possui muita qualidade técnica. É um jogo jogado, uma equipe que, para nós, era uma das mais qualificadas para estar entre as primeiras colocadas. A fase classificatória não foi como imaginaram, mas cresceram e será um jogo de gente forte. Vale vaga e teremos que jogar muito voleibol pra ganhar.”

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Planejamento até abril

Ainda conforme Bara, o adiamento das partidas das finais da Superliga B, a princípio, não deve causar grande impacto financeiro ao JF Vôlei no que diz respeito ao cumprimento das obrigações da folha salarial. “Tínhamos essa previsão de mais um mês. Temos abril sob controle. Mas as despesas de hospedagem, alimentação… nossa previsão era fazer de três a quatro viagens e fizemos oito (por não poderem atuar em Juiz de Fora). Isso foi um impacto muito grande. Mas as outras despesas não param, todo dia temos. Mas temos que esperar, é muita incerteza”, relata o diretor, que lembrou, ainda, que tanto JF como outros clubes da Superliga B estão impossibilitados de treinar com bola. “Vamos aguardar uma determinação do Governo do estado em relação aos treinamentos. Sobretudo das equipes de futebol, pra seguirmos a mesma linha.”

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